Miguel Da Silva wrote:
Essa analogia com a carteira de motorista foi interessante: quantos médicos/advogados/professores/donas-de-casa descem do carro em plena Av. Paulista/Av. Atlântica/Av. Afonso Pena/Av. XV de Novembro, arregaça as mangas e mete a mao no motor para consertar o carro?! Algo me diz que essa gente vai chamar algum mecânico para consertar o problema. Agora, mudamos "automóvel" por "computador" e o que acontece?!
Nem eu vou saltar pra tentar resolver o problema, vou chamar o mecânico com certeza - que nem eles. Mas em compensação o curso permite cuidar melhor do veículo, entender seu funcionamento básico e, numa emergência, num local deserto e sem posibilidade de chamar mecânico, até arriscar mexer nos cabos da bateria... Sem contar coisas como evitar em dar tombo num carro com injeção eletrônica.
Voltamos a um ponto que apareceu na discussao: eles nao estao interessados em resolver o problema porque simplesmente ... nao estao interessados.
Infelizmente não se trata apenas de interesse, trata-se de necessidade. Necessidade de fazer as coisas da maneira certa, necessidade de evitar fazer as coisas da maneira errada, necessidade de produzir.
Como trabalhe em suporte de primeiro nível bastante tempo, posso dizer: 95% dos problemas são bobagens que o próprio usuário poderia resolver, ou evitar que acontecesse - apenas 5% dos problemas são realmente sérios.
Na medida em que você depende de uma ferramenta, nada mais natural do que conhecê-la. Acho que o problema é exatamente este: as pessoas não vêm o computador como uma ferramente, pelo menos ainda não incorporaram o espírito da coisa.
[]'s, Sergio Luz