No dia 27/10/2005 às 16:58, Bruno de Oliveira Schneider <boschneider@gmail.com> escreveu: > Se foi coisa do Ecad, eu não sei. Mas penso que a cobrança por > execução pública só existe por causa dos direitos autorais. Portanto, > se existisse "uso justo", ele evitaria a cobrança por execução pública > nesses casos. Além disso, penso que a definição de execução pública é > a mesma para música e para filmes. > Trabalhei em uma loja que tinha som ambiente, um rádio e algumas caixinhas de som. E pagávamos ao Ecad por causa disso, todos os meses. Não sei como está agora, isso foi na década de 90. E sempre fiquei curioso de saber como o Ecad dividia o dinheiro entre os autores/cantores de músicas. Agora, essa da escola ser multada é uma enorme crueldade. Outra coisa, mostrar um filme (legal) aos alunos não entra no uso doméstico? Ou doméstico é apenas dentro de casa? Puxa vida, se mostrar um filme legal, locado legalmente, a uns 20 alunos é ilegal, então, fica difícil trabalhar com esse tipo de conteúdo. E pagar a quem para mostrar "Procurando Nemo" a alunos de jardim de infância? A quem se paga isso? Sinceramente, não tinha idéia de que era assim. Nunca vi um professor pagar para mostrar um filme a seus alunos. Sou professor, fiz universidade pública, vi filmes durante o curso e nunca me falaram disso. Uma das professoras era doutora pela Sorbonne, uma senhora espanhola, e estou certo que ela ignorava esse detalhe. Não estou duvidando, apenas estou chocado. Estou lendo o livro "Cultura libre", que pode ser livremente baixado na internet (Acho que foi no dicas-l que vi o anúncio, não lembro de onde baixei). Ele faz uma longa análise dessa história de copyright, p2p, napster, etc. Muito interessante, recomendo. Leandro -- (@_ Leandro Padilha Ferreira - http://androle.pro.br //\ V_/_ Linux user #237.744 - GPG ID: A7FB969E --------------------------------------------------------------- Como Deus nao pode alterar o passado, e obrigado a depender dos historiadores. -- Samuel Butler
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