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Re: ENC: vamos boicotar????



O melhor que a Guerra é pra salvar o povo, e só empresas americanas podem
explorar e reconstruir o IRAQUE, e a ONU só pode limpa o coco do Bush que
mal administra a propria Familia.


Adilson Junior
ICQ 28528156
Debian GNU/Linux
Linux user nº #255660
Machine Number 139383
e-mail: cabide@brfree.com.br
Dúvidas sobre o Debian? Visite o Rau-Tu: http://rautu.cipsga.org.br

----- Original Message -----
From: "Guilherme Mesquita Gondim" <semente@netfor.com.br>
To: "Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra" <lgcdutra@terra.com.br>;
"Debian-User-Portuguese" <debian-user-portuguese@lists.debian.org>
Sent: Monday, April 07, 2003 8:37 PM
Subject: Re: ENC: vamos boicotar????


> Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra wrote:
>
> > Que ridículo!  Só quem extermina civis no Iraque é... Sadam Hussein!
> >
> Tem certeza que é só o Saddam? Prova? Você acha que Bush quer atacar o
> Iraque para salvar o povo de Saddam Hussein?
>
> >
> > Eu sou a favor.  Evitou a ditadura de esquerda no Brasil, teria evitado
> >que o Nazismo agredisse a Polônia dando início à II Guerra Mundial...
> >
> >
> >
> Pois é, evitou a ditadura de esquerda, mas e o que veio? É capaz de me
> dizer? Outra coisa, porque evitaram que a esquerda tomassem o poder?
> Para eles não comerem cabecinhas de criancinhas? Ou porque a esquerda
> não atenderia os interesses americanos? E deixando bem claro, não sou a
> favor de qualquer ditadura. Até mesmo essa nossa agora... democracia? A
> democracia anda junta com o capitalismo, ela legitima a exploração do
> rico em cima do pobre.
>
> > Cria-se na época que a bomba evitou um milhão de mortes na invasão do
> >arquipélago japonês, a morte de dois milhões de soldados japoneses e três
> >milhões de civis japoneses, assim como a extensão da guerra até outubro
de
> >1.946.
> >
> >
> Que bonzinhos eles são, hein? Você acha que eles se preocuparam com o
> povo quando mandaram bomba atômica? Repetindo a pergunta, você acha que
> Bush quer atacar o Iraque para salvar o povo de Saddam Hussein?
>
> >
> > Foi eleito de acordo com as leis.  Se as leis são ruins, devem ser
> >alteradas, como estão discutindo agora mesmo.
> >
> > O Bush foi eleito pela sem-vergonhice do Clinton, senão o presidente
> >seria o Gore.
> >
> >
> >
> Voltando ao assunto democracia, você acha que as leis atende ao povo em
> geral? Quem cria as leis?
>
> > Qual a dúvida?  Os filhos do Sadam são piores que o pai.
> >
> E quem disse que eu quero que os filhos assumam?
>
> > Mata e explora?  Sou contra protecionismo, patentes e direitos de cópia,
> >mas o fato é que o mundo estaria pior sem eles que com eles.
> >
> >
> Prova? Agora, me diga porque você é contra e por que diz que estaria
> pior sem eles?
>
> > E?  Você quer mais dois, Coréia do Norte e Iraque?  Com os governos que
> >têm?
> >
> >
> Ah é, talvez a Coréia tenha, mas e o Iraque você prova? "Com os governos
> que têm?" E os EUA com seu eterno governo idiota... financiaram dezenas
> de guerras, milhões de mortes. Ah, esqueci, eles estavam salvando o
> povo, não tinham interesses nenhum! Com o governo que tem, né?
>
> >       Não existe propriedade intelectual.
> >
> > GNU é propriedade da FSF, Linux do Linus Torvalds e colaboradores.
> >
> > Liberdade não é ausência de propriedade.
> >
> Eu disse "enquanto"... não disse que existe (no caso do gnu/linux,
> porque no mundo tem muita propriedade intelectual).
>
> > Obrigado... quando estiver na tua cidade, vou dormir no teu quarto e
> >comer da tua geladeira, estacionar meu carro na tua garagem.
> >
> > Em que passo está a organizacão da tua comuna?  Já viu um kibbutz na
vida?
> >
> Nunca vi um kibbutz, e não tenho comuna nenhuma. Mas se precisar de
> algo... espero que possa me ajudar também! =] Talvez quando eu estiver
> na tua cidade eu também possa dormir no teu quarto, comer da tua
> geladeira, estacionar meu carro na tua garagem.
>
> > O pessoal do Gnome aprendeu muito com a Microsoft.
> >
> > E um sistema pode ser proprietário mas aberto.  Longe do ideal, mas
> >melhor que nada.
> >
> Acontece que se não fosse proprietário do modo que é, pegariam os
> softwares e comercializariam eles. Assim outras pessoas ganhariam em
> cima de tal software.
>
> Abaixo anexei um texto muito interessante e gostaria que lesse (e que
> todas pessoas da lista também lessem), talvez te responda outras coisas:
>
> GEORGE W. BUSH E SEU PATRIOTISMO FARSANTE
> Por REDE SOLIDÁRIA ANTIIMPERIALISTA 02/04/2003 Às 01:03
>
>
> DADO O RIGOR E PROFUNDIDADE DESTA ANÁLISE INDIGNADA DO PROFESSOR DIEGO
> DELGADO JARA, APELAMOS AOS LEITORES DO CMI PARA A MAIS AMPLA E MASSIVA
> DIVULGAÇÃO DESTE IMPRESCINDÍVEL TEXTO, BEM COMO SUA DISCUSSÃO EM GRUPOS.
>
>
> GEORGE W. BUSH E SEU PATRIOTISMO FARSANTE
>
> Aponta o dito popular que "a vaca não se lembra de quando era bezerro",
> afirmação que vem muito ao caso quando se escuta falar como um Rambo
> entonado o presidente George W. Bush a propósito da mentirosa
> necessidade do mundo "civilizado", "cristão e ocidental", para atacar o
> Iraque.
>
> 31.03.2003 (Por Diego Delgado Jara*, ALTERCOM) Alguns disfarçados
> inclusive o qualificam de valente. No entanto é preciso lembrar que este
> suposto "superman" ou "machão" muito bem protegido na Casa Branca por
> milhares de elementos dos aparatos de segurança, quando tinha a idade
> para ingressar no serviço militar de seu país, nos anos da guerra do
> Vietnã, negou-se a se alistar no exército, e, com o apoio do influente
> "papaizinho" - alto hierarca da CIA, entidade a que logo dirigiria -,
> incorporou-se subrepticiamente no corpo de bombeiros!
>
> Dessa maneira não iria à guerra pois, segundo suas leis, os bombeiros
> são necessários dentro dos EUA no caso dos "inimigos da democracia"
> bombardearem cidades, tornando úteis para apagar incêndios! Desse modo
> se safou do serviço militar que tanto ponderava seu pai, um dos mais
> entusiastas apoiadores da participação norte-americana na guerra do
> Vietnã! Claro, mas sempre que vão para lá os filhos das outras famílias
> dos EUA, de nenhuma maneira os da sua!
>
> Para que arriscar um filhote dos Bush, devem ter pensado, quando em uma
> conflagração morre todo tipo de pessoas envolvidas nela, como quando na
> II Guerra Mundial pereceu Joseph Kennedy e ficou ferido seu irmão John,
> que seria o presidente assassinado em 1963, em Dallas, capital do poder
> petroleiro nos EUA?
>
> Como galinha choca que cuida da sua ninhada papai George interveio para
> precaver com sua poderosa ala protetora da CIA seu "baby", ainda mais
> quando considerava que nesse gigantesco país para algo existem dezenas
> de milhões de hispânicos e negros, utilizados sempre como simples e
> barata carne de canhão, como cidadãos sempre acossados por urgências
> vitais e soldados descartáveis!
>
> Quem reclama quando morre um hispânico ou um negro que se alista pela
> fome, pela necessidade e pelo desemprego no exército? Acaso não basta
> uma medalha de flandre, e as lágrimas de crocodilo em algum discurso de
> ocasião, para consolar seus parentes que perdem um ser querido e
> irrepetível para sempre? Acaso no país da "defesa da civilização
> ocidental e cristã" não é conhecido o velho dogma de que no céu dos
> brancos racistas (da Ku Flux Klan, Skull and Bones, Brown Brothers
> harriman e os Bilderberg) não podem ingressar os negros, os hispânicos e
> os brancos solidários?
>
> Por acaso não é "lógico", de sua perspectiva racista e pseudo-religiosa,
> que os soldados descartáveis também possuem almas descartáveis e de
> menor hierarquia? Quem pode exigir o garantir um céu permanente para as
> pobres almas descartáveis dos cidadãos de segunda e terceira categoria
> "nascidos" para a imolação a serviço dos interesses insaciáveis das
> transnacionais do petróleo, da guerra e das finanças?
>
> De que patriotismo pode falar quem se negou a servir sua pátria enquanto
> sua família se consolava mandando para o matadouro do Vietnã os filhos
> das famílias afro-americanas e hispânicas?
>
> Acaso não se conhece e se denunciou até a saciedade os interesses de sua
> avô, Prescott Bush na indústria armamentista e em grupos financeiros
> como a Union Banking Company (UBC), onde em unidade com seu sogro George
> Herbert Walker (bisavô materno do atual mandatário), se associaram desde
> antes da II Guerra Mundial com o industrial alemão Fritz Thyssen para
> financiar as atividades de Hitler desde antes da citada conflagração?
>
> Acaso não é célebre a não menos denunciada confiscação de 10 de outubro
> de 1942, por parte do governo de Franklin Delano Roosevelt, das
> operações bancárias do nazismo através do UBC, dirigido então por
> Prescott Bush, aplicando a legislação que proibia o comércio com os
> inimigos dos EUA, dinheiro que foi restituído em parte aos Bush em 1951
> graças às gestões de poderosas irmandades secretas às quais estão
> vinculados?
>
> Esqueceram-se todos os cidadãos do papel de George Bush pai e do coronel
> Oliver North na criação e comercialização do "crack" ou cocaína
> artificial, em cumplicidade com a CIA, com cujos lucros financiavam
> atividades criminosas contra o Irã e a Nicarágua sandinista, tudo isso
> baseado na destruição do cérebro dos consumidores dos bairros de negros
> e hispânicos das cidades mais importantes dos EUA?
>
> Acaso não são os mobilizados para o Kuwait e para outros enclaves
> próximos ao Iraque soldados descartáveis de origem negra e latina em sua
> imensa maioria, enquanto o marechal de bombeiros George W. Bush vocifera
> de seu muito bem guardado refúgio, com o alento de surpreender um povo
> crente, desinformado e generoso, que Deus se alinhou a seu lado, como se
> Deus fosse sócio de rapinas e genocidas?
>
> Não é um grave insulto e profanação religiosa tomar em vão seu nome ao
> dizer que Deus se transformou em sócio de latrocínios e membro de uma
> poderosa gangue de assassinos? Será que alguém pode supor que Deus está
> junto a quem prevê matar mulheres, anciões e crianças inocentes e, sem
> culpa alguma do que acontece, de todos os confins do Iraque, como se
> fosse um vulgar Tony Balir qualquer, galgo de malfeitores?
>
> Se Herodes matou muitas crianças com a esperança tenebrosa de eliminar
> Jesus, não é nem um pálido reflexo da capacidade homicida de quem matou
> mais de um milhão e meio de crianças com o embargo a este país e sem
> contar o eventual envio de milhares de foguetes e mísseis que não
> escolhem as vítimas! Quantas pessoas e crianças poderiam haver matado
> Herodes se tivesse à disposição de suas mãos os meios mais tenebrosos
> que dispõe George W. Bush? Ou será que por acaso existe reencarnação?
>
> É decente, honesto, sincero, transparente, um suposto "patriotismo" que
> procura a morte de incontáveis filhos de lares pobres de seu próprio
> país em uma guerra de assaltante e vulgar pirataria para, matando
> incontáveis seres humanos desconhecidos de um longínquo país como o
> Iraque, roubar e se apropriar de suas reservas petrolíferas (a segunda
> maior do planeta) e demais recursos naturais, ameaçando utilizar bombas
> atômicas por ser suspeito de possuir armas de destruição massiva, como
> se tais bombas atômicas não o fossem também e como se os EUA não fossem
> o único país que já as utilizou em Horoshima e Nagasaki em agosto de 1945?
>
> Acaso as pessoas sensatas e bem informadas não sabem que as causas dos
> Bush nunca foram os da nação norte-americana mas os das multinacionais
> das finanças, do petróleo e do complexo militar-industrial com os quais
> sempre estiveram vinculados por gerações inteiras? O que faria George W.
> Bush se seus filhos vivessem em Bagdá e Saddam Hussein o ameaçasse da
> mesma forma - e com os mesmos meios - que ele faz a partir de
> Washington? Quem ganharia no mundo em um concurso de matadores de
> inocentes?
> Salta à vista o discurso farsante de Bush, que embora se revele
> primário, deixa a entender que, se dissesse a verdade, que a guerra é
> para se apoderar do petróleo de um povo cuja economia está embargada há
> mais de uma década, não teria nenhum apoio; enquanto que mente sim com
> ousada falta de vergonha, alegando que luta pela liberdade e que Deus
> está do seu lado, pode somar cidadãos simples ou empobrecidos ao
> extremo, capazes de esquecer por conveniência, embora seja de forma
> momentânea, que Deus, segundo as crenças de qualquer grupo religioso do
> mundo, jamais foi assassino nem ladrão e que, ao contrário, está
> disposto a castigar seus cultores.
>
> De que respeito às resoluções da ONU exige quem faz vista grossa, com
> total descaramento, para as decisões que obrigam, por reiteradas vezes,
> a devolver, por parte de Israel, a faixa de Gaza e a Cisjordânia?
>
> De que respeito aos direitos humanos fala o governo que se nega a
> cumprir com o protocolo de Quioto, já assinado no Japão por seu
> antecessor, que pretende suspender a destruição e contaminação do
> planeta, habitat de bilhões de seres humanos?
>
> Por acaso não é uma farsa falar de luta contra o terrorismo e o crime de
> guerra ao se negar a subscrever sua adesão ao Tribunal Penal
> Internacional, para evitar responder por crimes tais como destruir um
> república inteira como o Afeganistão, supostamente para neutralizar o
> agente da CIA Osama Bin Laden, sócio no negócio petrolífero, quando todo
> mundo sabe que a verdadeira razão foi se apoderar das reservas de gás de
> hodrocarburetos dessa região?
>
> Acaso é desconhecido que o governo dos talibãs foi instalado em Cabul
> com o apoio dos próprios EUA, do mesmo modo que Saddam Hussein recebia
> esse mesmo apoio para atacar o Irã dirigido pelo Aiatolá Komeini?
> Dificilmente pode se encontrar tanto cinismo do que em quem tanto mente
> alegando hipócrita e farsantemente que Deus está do seu lado como sócio
> para as tarefas de pilhagem e violando seus próprios mandamentos de "Não
> Matarás" e "Não Roubarás"!
>
> PARA QUE SERVEM OS SOLDADOS DO IMPÉRIO?
>
> Na breve História do Neocolonialismo Norte-americano, escrito por Nguyen
> Khac Vien, o autor nos lembra que nas memórias do general Smedley
> Butler, comandante em chefe dos marines, este relevante homem de armas a
> quem as multinacionais pretenderam subornar para, com o seu prestígio,
> respaldar um eventual golpe de Estado e evitar que Roosevelt declarasse
> a guerra ao nazismo, escreveu:
>
> "Passei 35 anos e cinco meses no serviço ativo como membro da força mais
> eficaz deste país, o corpo de marines, e durante esse tempo não fui mais
> do que um gângster a soldo dos grandes consórcios de Wall Street e dos
> banqueiros. Ajudei em 1914 a fazer do México, especialmente de Tampico,
> lugar seguro para os interesses petrolíferos. Ajudei a fazer do Haiti e
> de Cuba lugares convenientes para que o National City Bank recebesse
> seus lucros.
>
> Ajudei, entre 1909 e 1912, a purificar a Nicarágua para a Banking House
> of Brown Brothers. Levei a luz à República Dominicana em 1916, em favor
> dos interesses açucareiros norte-americanos".
>
> Em tal texto ficou impregnado, uma vez mais, a explícita e ordinária
> condição das forças armadas dos EUA: defender os insaciáveis interesses
> econômicos das multinacionais com a vida e contribuições de seus
> cidadãos. Nada mais. A confissão revela-se como prova: os soldados ou
> "combatentes pela liberdade e pela democracia" se transformam em simples
> gângsters a soldo dos grandes consórcios de Wall Street, das
> multinacionais e de seus donos, os banqueiros! Assim foi ontem, assim é
> hoje e assim será amanhã! Constituem o pára-choque das grandes
> transnacionais que, utilizando seus próprios meios de comunicação
> convencem os militares desinformados de que lutam pela democracia, pela
> liberdade e outras palavras bonitas e nobres que, no entanto encobrem o
> ossário permanente de centenas de milhares e milhões de seres humanos
> assassinados por causa das suas incursões injustificadas contra o povo
> cujo maior crime foi lutar pela independência e soberania nacionais,
> assim como pelo uso racional e autônomo dos seus recursos naturais em
> uma sociedade menos injusta.
>
> Porém essa confissão reveladora do general Smedley Butler não é a única
> referência que existe neste mesmo sentido. Historiadores sérios dos
> próprios Estados Unidos reconhecem que, em 1916, o general John Persing
> invadiu o México para colocar à frente das explorações petrolíferas
> deste país irmão à Standard Oil de Nova Jersey (hoje a Exxon) e a Shell,
> empresas multinacionais que se manteriam lá até 1938, ano em que o então
> presidente do México, o general Lázaro Cárdenas, nacionalizou o petróleo.
>
> Torna-se claro que os governos eleitos e representantes dos interesses
> dos grupos financeiros, do complexo militar-industrial e multinacionais
> dos hidrocarburetos dos EUA, precisam mentir com habilidade para
> recrutar os incautos a seu serviço. Precisam enganar a cidadania
> norte-americana para que esta aceite o crime e o genocídio como uma luta
> por princípios. Como havia lembrado o próprio comandante em chefe das
> tropas aliadas e dos EUA na 2ª Guerra Mundial e presidente entre 1956 a
> 1960, general Dwigth Eisenhower:
>
> "Os homens estão dispostos a morrer pela liberdade, mas não por uma
> torre de petróleo"!
>
> Como fazer lutar os ingênuos, insensatos e crédulos pela torre de
> petróleo? Ocultando-lhes a verdade e fazendo-lhes acreditar que lutam
> pela liberdade e por sua pátria! As multinacionais sabem, além disso,
> por larguíssima experiência na trama do crime, que os seres usados por
> sua insaciável cobiça quando já mortos, não têm oportunidade para
> reclamar nada e a ninguém!
>
> Prevendo e vislumbrando no tempo os alcances da cobiça insaciável das
> multinacionais, o dirigente francês Clemenceau já reconheceu, neste
> sentido, há muitos anos, que "uma gota de petróleo vale uma gota de
> sangue"! Ali há a permuta de sangue de soldados afro-americanos e
> hispânicos, assim como de cidadãos vítimas das nações atacadas, pelo
> petróleo para as empresas gerenciadas a partir de Wall Street!
>
> OS INTERESSES DO ALTO COMANDO MILITAR DOS EUA
>
> Como em outros períodos, caso de Richard Nixo-Henry Kissinger, Gerald
> Ford-Nenry Kissinger, Ronald Reagan, George Bush pai, as ações de quem
> dirige os EUA estiveram indissoluvelmente ligadas aos seus negócios
> particulares antes de que a duvidosos objetivos nacionais. Para
> evidenciar isso é conveniente examinar, no caso presente, o tipo de
> nexos das principais executivos do atual regime com as multinacionais.
>
> O atual presidente, George W. Bush, tem a seguinte "folha de vida":
> acionista das companhias petrolíferas Arbusto Oil e Bush Exploration;
> Harken Oil and Gas; como patrimônio familiar tem nexos com importantes
> entidades financeiras e investimentos no complexo militar-industrial,
> sendo conhecido que seu avô, o senador Prescott Bush, desde o começo do
> século XX, era acionista de empresas de armas e cuja fortuna se
> multiplicou desde a primeira guerra mundial. Esta fortuna e interesses
> foram herdados por George Bush pai, também presidente dos EUA e que
> desencadeou a guerra pelo Kuwait em 1991 (província do Iraque até 1959,
> quando foi separada pelos ingleses para ficar com suas reservas
> petrolíferas principais), por estritos interesses hidrocarburíferos.
>
> De acordo com a revista norte-americana FORTUNE, a guerra contra o
> Iraque em 1991 tinha o principal propósito de assegurar o Kuwait, onde 8
> das 9 maiores companhias petrolíferas ali assentadas eram ianques, e
> cujas reservas totais reconhecidas e em exploração no Kuwait tinham
> então as seguintes porcentagens dessas transnacionais: a Texaco, com
> 92%; a Atlantic Richfield com 51%; a US USX com 31%; e a Mobil Oil com
> 12%. Eis aqui o verdadeiro bastidor da falsa luta pela "liberdade" e
> pela "democracia", palavras por trás das quais se escondem a cobiça e
> avidez insaciáveis das multinacionais do petróleo, da guerra e das
> finanças! Para defender estes interesses levaram com tanta fanfarra
> patrioteira centenas de milhares de soldados afro-americanos, hispânicos
> e alguns brancos pobres para essa região!
>
> Mas isso não é tudo. O vice-presidente Dick Cheney, ex-secretário de
> Defesa com Ronald Reagan, foi gerente da Haliburton, empresa na qual
> ganhou em cinco anos US$ 50 milhões por serviços petroleiros.
>
> Por sua vez Condoleezza Rice, atual presidente do Conselho de Segurança
> Nacional dos EUA, foi membro do Diretório da petroleira Chevron entre
> 1991 e 2001, tendo se desempenhado também como gerente da Exxon por
> vários anos.
>
> Thomas White, Secretário Adjunto de Defesa, foi vice-presidente da Enron
> Corporation. Donald Evans, Secretário de Comércio, se desempenhou como
> presidente da petroleira Tom Brown Inc., onde se conhece que tem US$ 5
> milhões em ações, além de ter sido diretor da petroleira TMBR Sharp
> Drilling.
>
> Kathleen Cooper, Secretária de Assuntos Econômicos, sempre foi conhecida
> como importante executiva da Exxon (Standard Oil de Nova Jersey, a maior
> petroleira do mundo).
>
> Por sua vez o frenético e incontrolável apologista da guerra, Donald
> Rumsfeld sempre foi identificado, em várias publicações, por manter
> nexos com representantes da Hughes Aircraft Company e da Rockwell
> International Company, grandes fornecedoras de armas e das mais
> importantes empresas do complexo militar-industrial dos EUA, que
> controla 32% de sua economia, a mais poderosa do globo terrestre.
>
> Convém, a este propósito, não esquecer que no discurso de despedida do
> poder por parte de Dwigth Eisenhower, em janeiro de 1960, este advertiu
> com pleno e absoluto conhecimento do que dizia, que o maior risco que
> teria os EUA no futuro, era "o perigo do complexo militar-industrial", e
> instou em várias oportunidades a que se tomasse cuidado com ele e
> supervisionassem suas atividades com todo zelo:
>
> "Somente uma cidadania vigilante e informada pode obrigar a que se
> concilie como é devido o enorme aparato militar-industrial da defesa com
> os nossos métodos e fins pacíficos, de maneira que a segurança e a
> liberdade possam prosperar juntas...parece que já chegou o momento de
> que os eleitores exijam ao Congresso fazer algo para por sob controle
> democrático essa força tão vasta e penetrante", advertiu em tom
> angustiado, em clara mensagem de despedida, como se fosse um conselho
> vital de um pai moribundo.
>
> O que nunca imaginou então Eisenhower é que os mais importantes
> acionistas deste terrível e descontrolado complexo militar-industrial se
> apoderariam do poder político total através de uma escandalosa e
> descarada fraude eleitoral e seriam, ao mesmo tempo, os próprios donos e
> representantes das multinacionais das finanças e dos hidrocarburetos, e
> que utilizariam todo esse colossal e inimaginável poder acumulado, e de
> capacidade de engano sem limites, para depredar com monstruosos atos de
> pirataria os povos de todos os confins da terra e cuja tragédia maior é
> ter à sua disposição incalculáveis recursos naturais, objeto de sua
> ambição depredatória, incontrolável, frenética e insaciável! O assalto
> contra o Iraque não é mais do que isso: um repugnante saqueio imperial
> imposto pelos círculos insaciável da indústria da guerra, do petróleo e
> das finanças!
>
> E o que muito menos jamais imaginou Eisenhower é que alguém com
> muitíssima maior capacidade de causar dano do que Adolf Hitler, um
> irresponsável concidadão seu, em nome de um povo nobre como o
> norte-americano - que gerou seres tão maravilhosos como Martin Luther
> King -, seria o encarregado de concentrar contra si mesmo o repúdio e a
> condenação de um planeta inteiro ao assistir estupefacto e indefeso
> diante de sua capacidade cínica de mentir e de sua predisposição para
> matar!
>
> Jamais Eisenhower haveria de supor que, com o passar dos anos, teria
> como sucessor, nas mais altas funções de seu país, um ser disposto de
> incurável descaramento para encobrir seu objetivo de despojar -
> utilizando todos os meios ao seu alcance - os recursos naturais de
> outros países, em nome de nobres princípios prostituídos em sua boca,
> tais como "democracia", "liberdade" e "direitos humanos"!
>
> Sem dúvida que os restos de George Washington, Thomas Jefferson e
> Abraham Linclon, patriotas decorosos, devem estremecer de indignação e
> vergonha em seus túmulos!
>
> *O autor é equatoriano, doutor em jurisprudência, professor da
> Universidade de Cueca, ex-legislador, escritor e analista de vários
> meios de comunicação, assessor de organizações sindicais e se
> desempenhará como advogado acusador no Julgamento Moral de Bush, em Quito.
>
>
>
>
>   Email:: redesolidaria@hotmail.com
>   URL:: http://www.anncol.com
>
>
>
> (retirado de
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/04/251661.shtml)
>
>
>
>
>
>
>
>
> --
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