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Re: ENC: vamos boicotar????



Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra wrote:

	Que ridículo!  Só quem extermina civis no Iraque é... Sadam Hussein!

Tem certeza que é só o Saddam? Prova? Você acha que Bush quer atacar o Iraque para salvar o povo de Saddam Hussein?


	Eu sou a favor.  Evitou a ditadura de esquerda no Brasil, teria evitado
que o Nazismo agredisse a Polônia dando início à II Guerra Mundial...

Pois é, evitou a ditadura de esquerda, mas e o que veio? É capaz de me dizer? Outra coisa, porque evitaram que a esquerda tomassem o poder? Para eles não comerem cabecinhas de criancinhas? Ou porque a esquerda não atenderia os interesses americanos? E deixando bem claro, não sou a favor de qualquer ditadura. Até mesmo essa nossa agora... democracia? A democracia anda junta com o capitalismo, ela legitima a exploração do rico em cima do pobre.

	Cria-se na época que a bomba evitou um milhão de mortes na invasão do
arquipélago japonês, a morte de dois milhões de soldados japoneses e três
milhões de civis japoneses, assim como a extensão da guerra até outubro de
1.946.
Que bonzinhos eles são, hein? Você acha que eles se preocuparam com o povo quando mandaram bomba atômica? Repetindo a pergunta, você acha que Bush quer atacar o Iraque para salvar o povo de Saddam Hussein?


	Foi eleito de acordo com as leis.  Se as leis são ruins, devem ser
alteradas, como estão discutindo agora mesmo.

	O Bush foi eleito pela sem-vergonhice do Clinton, senão o presidente
seria o Gore.

Voltando ao assunto democracia, você acha que as leis atende ao povo em geral? Quem cria as leis?

	Qual a dúvida?  Os filhos do Sadam são piores que o pai.

E quem disse que eu quero que os filhos assumam?

	Mata e explora?  Sou contra protecionismo, patentes e direitos de cópia,
mas o fato é que o mundo estaria pior sem eles que com eles.
Prova? Agora, me diga porque você é contra e por que diz que estaria pior sem eles?

	E?  Você quer mais dois, Coréia do Norte e Iraque?  Com os governos que
têm?
Ah é, talvez a Coréia tenha, mas e o Iraque você prova? "Com os governos que têm?" E os EUA com seu eterno governo idiota... financiaram dezenas de guerras, milhões de mortes. Ah, esqueci, eles estavam salvando o povo, não tinham interesses nenhum! Com o governo que tem, né?

      	Não existe propriedade intelectual.

	GNU é propriedade da FSF, Linux do Linus Torvalds e colaboradores.

	Liberdade não é ausência de propriedade.

Eu disse "enquanto"... não disse que existe (no caso do gnu/linux, porque no mundo tem muita propriedade intelectual).

	Obrigado... quando estiver na tua cidade, vou dormir no teu quarto e
comer da tua geladeira, estacionar meu carro na tua garagem.

	Em que passo está a organizacão da tua comuna?  Já viu um kibbutz na vida?

Nunca vi um kibbutz, e não tenho comuna nenhuma. Mas se precisar de algo... espero que possa me ajudar também! =] Talvez quando eu estiver na tua cidade eu também possa dormir no teu quarto, comer da tua geladeira, estacionar meu carro na tua garagem.

	O pessoal do Gnome aprendeu muito com a Microsoft.

	E um sistema pode ser proprietário mas aberto.  Longe do ideal, mas
melhor que nada.

Acontece que se não fosse proprietário do modo que é, pegariam os softwares e comercializariam eles. Assim outras pessoas ganhariam em cima de tal software.

Abaixo anexei um texto muito interessante e gostaria que lesse (e que todas pessoas da lista também lessem), talvez te responda outras coisas:

GEORGE W. BUSH E SEU PATRIOTISMO FARSANTE
Por REDE SOLIDÁRIA ANTIIMPERIALISTA 02/04/2003 Às 01:03


DADO O RIGOR E PROFUNDIDADE DESTA ANÁLISE INDIGNADA DO PROFESSOR DIEGO DELGADO JARA, APELAMOS AOS LEITORES DO CMI PARA A MAIS AMPLA E MASSIVA DIVULGAÇÃO DESTE IMPRESCINDÍVEL TEXTO, BEM COMO SUA DISCUSSÃO EM GRUPOS.


GEORGE W. BUSH E SEU PATRIOTISMO FARSANTE

Aponta o dito popular que "a vaca não se lembra de quando era bezerro", afirmação que vem muito ao caso quando se escuta falar como um Rambo entonado o presidente George W. Bush a propósito da mentirosa necessidade do mundo "civilizado", "cristão e ocidental", para atacar o Iraque.

31.03.2003 (Por Diego Delgado Jara*, ALTERCOM) Alguns disfarçados inclusive o qualificam de valente. No entanto é preciso lembrar que este suposto "superman" ou "machão" muito bem protegido na Casa Branca por milhares de elementos dos aparatos de segurança, quando tinha a idade para ingressar no serviço militar de seu país, nos anos da guerra do Vietnã, negou-se a se alistar no exército, e, com o apoio do influente "papaizinho" - alto hierarca da CIA, entidade a que logo dirigiria -, incorporou-se subrepticiamente no corpo de bombeiros!

Dessa maneira não iria à guerra pois, segundo suas leis, os bombeiros são necessários dentro dos EUA no caso dos "inimigos da democracia" bombardearem cidades, tornando úteis para apagar incêndios! Desse modo se safou do serviço militar que tanto ponderava seu pai, um dos mais entusiastas apoiadores da participação norte-americana na guerra do Vietnã! Claro, mas sempre que vão para lá os filhos das outras famílias dos EUA, de nenhuma maneira os da sua!

Para que arriscar um filhote dos Bush, devem ter pensado, quando em uma conflagração morre todo tipo de pessoas envolvidas nela, como quando na II Guerra Mundial pereceu Joseph Kennedy e ficou ferido seu irmão John, que seria o presidente assassinado em 1963, em Dallas, capital do poder petroleiro nos EUA?

Como galinha choca que cuida da sua ninhada papai George interveio para precaver com sua poderosa ala protetora da CIA seu "baby", ainda mais quando considerava que nesse gigantesco país para algo existem dezenas de milhões de hispânicos e negros, utilizados sempre como simples e barata carne de canhão, como cidadãos sempre acossados por urgências vitais e soldados descartáveis!

Quem reclama quando morre um hispânico ou um negro que se alista pela fome, pela necessidade e pelo desemprego no exército? Acaso não basta uma medalha de flandre, e as lágrimas de crocodilo em algum discurso de ocasião, para consolar seus parentes que perdem um ser querido e irrepetível para sempre? Acaso no país da "defesa da civilização ocidental e cristã" não é conhecido o velho dogma de que no céu dos brancos racistas (da Ku Flux Klan, Skull and Bones, Brown Brothers harriman e os Bilderberg) não podem ingressar os negros, os hispânicos e os brancos solidários?

Por acaso não é "lógico", de sua perspectiva racista e pseudo-religiosa, que os soldados descartáveis também possuem almas descartáveis e de menor hierarquia? Quem pode exigir o garantir um céu permanente para as pobres almas descartáveis dos cidadãos de segunda e terceira categoria "nascidos" para a imolação a serviço dos interesses insaciáveis das transnacionais do petróleo, da guerra e das finanças?

De que patriotismo pode falar quem se negou a servir sua pátria enquanto sua família se consolava mandando para o matadouro do Vietnã os filhos das famílias afro-americanas e hispânicas?

Acaso não se conhece e se denunciou até a saciedade os interesses de sua avô, Prescott Bush na indústria armamentista e em grupos financeiros como a Union Banking Company (UBC), onde em unidade com seu sogro George Herbert Walker (bisavô materno do atual mandatário), se associaram desde antes da II Guerra Mundial com o industrial alemão Fritz Thyssen para financiar as atividades de Hitler desde antes da citada conflagração?

Acaso não é célebre a não menos denunciada confiscação de 10 de outubro de 1942, por parte do governo de Franklin Delano Roosevelt, das operações bancárias do nazismo através do UBC, dirigido então por Prescott Bush, aplicando a legislação que proibia o comércio com os inimigos dos EUA, dinheiro que foi restituído em parte aos Bush em 1951 graças às gestões de poderosas irmandades secretas às quais estão vinculados?

Esqueceram-se todos os cidadãos do papel de George Bush pai e do coronel Oliver North na criação e comercialização do "crack" ou cocaína artificial, em cumplicidade com a CIA, com cujos lucros financiavam atividades criminosas contra o Irã e a Nicarágua sandinista, tudo isso baseado na destruição do cérebro dos consumidores dos bairros de negros e hispânicos das cidades mais importantes dos EUA?

Acaso não são os mobilizados para o Kuwait e para outros enclaves próximos ao Iraque soldados descartáveis de origem negra e latina em sua imensa maioria, enquanto o marechal de bombeiros George W. Bush vocifera de seu muito bem guardado refúgio, com o alento de surpreender um povo crente, desinformado e generoso, que Deus se alinhou a seu lado, como se Deus fosse sócio de rapinas e genocidas?

Não é um grave insulto e profanação religiosa tomar em vão seu nome ao dizer que Deus se transformou em sócio de latrocínios e membro de uma poderosa gangue de assassinos? Será que alguém pode supor que Deus está junto a quem prevê matar mulheres, anciões e crianças inocentes e, sem culpa alguma do que acontece, de todos os confins do Iraque, como se fosse um vulgar Tony Balir qualquer, galgo de malfeitores?

Se Herodes matou muitas crianças com a esperança tenebrosa de eliminar Jesus, não é nem um pálido reflexo da capacidade homicida de quem matou mais de um milhão e meio de crianças com o embargo a este país e sem contar o eventual envio de milhares de foguetes e mísseis que não escolhem as vítimas! Quantas pessoas e crianças poderiam haver matado Herodes se tivesse à disposição de suas mãos os meios mais tenebrosos que dispõe George W. Bush? Ou será que por acaso existe reencarnação?

É decente, honesto, sincero, transparente, um suposto "patriotismo" que procura a morte de incontáveis filhos de lares pobres de seu próprio país em uma guerra de assaltante e vulgar pirataria para, matando incontáveis seres humanos desconhecidos de um longínquo país como o Iraque, roubar e se apropriar de suas reservas petrolíferas (a segunda maior do planeta) e demais recursos naturais, ameaçando utilizar bombas atômicas por ser suspeito de possuir armas de destruição massiva, como se tais bombas atômicas não o fossem também e como se os EUA não fossem o único país que já as utilizou em Horoshima e Nagasaki em agosto de 1945?

Acaso as pessoas sensatas e bem informadas não sabem que as causas dos Bush nunca foram os da nação norte-americana mas os das multinacionais das finanças, do petróleo e do complexo militar-industrial com os quais sempre estiveram vinculados por gerações inteiras? O que faria George W. Bush se seus filhos vivessem em Bagdá e Saddam Hussein o ameaçasse da mesma forma - e com os mesmos meios - que ele faz a partir de Washington? Quem ganharia no mundo em um concurso de matadores de inocentes? Salta à vista o discurso farsante de Bush, que embora se revele primário, deixa a entender que, se dissesse a verdade, que a guerra é para se apoderar do petróleo de um povo cuja economia está embargada há mais de uma década, não teria nenhum apoio; enquanto que mente sim com ousada falta de vergonha, alegando que luta pela liberdade e que Deus está do seu lado, pode somar cidadãos simples ou empobrecidos ao extremo, capazes de esquecer por conveniência, embora seja de forma momentânea, que Deus, segundo as crenças de qualquer grupo religioso do mundo, jamais foi assassino nem ladrão e que, ao contrário, está disposto a castigar seus cultores.

De que respeito às resoluções da ONU exige quem faz vista grossa, com total descaramento, para as decisões que obrigam, por reiteradas vezes, a devolver, por parte de Israel, a faixa de Gaza e a Cisjordânia?

De que respeito aos direitos humanos fala o governo que se nega a cumprir com o protocolo de Quioto, já assinado no Japão por seu antecessor, que pretende suspender a destruição e contaminação do planeta, habitat de bilhões de seres humanos?

Por acaso não é uma farsa falar de luta contra o terrorismo e o crime de guerra ao se negar a subscrever sua adesão ao Tribunal Penal Internacional, para evitar responder por crimes tais como destruir um república inteira como o Afeganistão, supostamente para neutralizar o agente da CIA Osama Bin Laden, sócio no negócio petrolífero, quando todo mundo sabe que a verdadeira razão foi se apoderar das reservas de gás de hodrocarburetos dessa região?

Acaso é desconhecido que o governo dos talibãs foi instalado em Cabul com o apoio dos próprios EUA, do mesmo modo que Saddam Hussein recebia esse mesmo apoio para atacar o Irã dirigido pelo Aiatolá Komeini? Dificilmente pode se encontrar tanto cinismo do que em quem tanto mente alegando hipócrita e farsantemente que Deus está do seu lado como sócio para as tarefas de pilhagem e violando seus próprios mandamentos de "Não Matarás" e "Não Roubarás"!

PARA QUE SERVEM OS SOLDADOS DO IMPÉRIO?

Na breve História do Neocolonialismo Norte-americano, escrito por Nguyen Khac Vien, o autor nos lembra que nas memórias do general Smedley Butler, comandante em chefe dos marines, este relevante homem de armas a quem as multinacionais pretenderam subornar para, com o seu prestígio, respaldar um eventual golpe de Estado e evitar que Roosevelt declarasse a guerra ao nazismo, escreveu:

"Passei 35 anos e cinco meses no serviço ativo como membro da força mais eficaz deste país, o corpo de marines, e durante esse tempo não fui mais do que um gângster a soldo dos grandes consórcios de Wall Street e dos banqueiros. Ajudei em 1914 a fazer do México, especialmente de Tampico, lugar seguro para os interesses petrolíferos. Ajudei a fazer do Haiti e de Cuba lugares convenientes para que o National City Bank recebesse seus lucros.

Ajudei, entre 1909 e 1912, a purificar a Nicarágua para a Banking House of Brown Brothers. Levei a luz à República Dominicana em 1916, em favor dos interesses açucareiros norte-americanos".

Em tal texto ficou impregnado, uma vez mais, a explícita e ordinária condição das forças armadas dos EUA: defender os insaciáveis interesses econômicos das multinacionais com a vida e contribuições de seus cidadãos. Nada mais. A confissão revela-se como prova: os soldados ou "combatentes pela liberdade e pela democracia" se transformam em simples gângsters a soldo dos grandes consórcios de Wall Street, das multinacionais e de seus donos, os banqueiros! Assim foi ontem, assim é hoje e assim será amanhã! Constituem o pára-choque das grandes transnacionais que, utilizando seus próprios meios de comunicação convencem os militares desinformados de que lutam pela democracia, pela liberdade e outras palavras bonitas e nobres que, no entanto encobrem o ossário permanente de centenas de milhares e milhões de seres humanos assassinados por causa das suas incursões injustificadas contra o povo cujo maior crime foi lutar pela independência e soberania nacionais, assim como pelo uso racional e autônomo dos seus recursos naturais em uma sociedade menos injusta.

Porém essa confissão reveladora do general Smedley Butler não é a única referência que existe neste mesmo sentido. Historiadores sérios dos próprios Estados Unidos reconhecem que, em 1916, o general John Persing invadiu o México para colocar à frente das explorações petrolíferas deste país irmão à Standard Oil de Nova Jersey (hoje a Exxon) e a Shell, empresas multinacionais que se manteriam lá até 1938, ano em que o então presidente do México, o general Lázaro Cárdenas, nacionalizou o petróleo.

Torna-se claro que os governos eleitos e representantes dos interesses dos grupos financeiros, do complexo militar-industrial e multinacionais dos hidrocarburetos dos EUA, precisam mentir com habilidade para recrutar os incautos a seu serviço. Precisam enganar a cidadania norte-americana para que esta aceite o crime e o genocídio como uma luta por princípios. Como havia lembrado o próprio comandante em chefe das tropas aliadas e dos EUA na 2ª Guerra Mundial e presidente entre 1956 a 1960, general Dwigth Eisenhower:

"Os homens estão dispostos a morrer pela liberdade, mas não por uma torre de petróleo"!

Como fazer lutar os ingênuos, insensatos e crédulos pela torre de petróleo? Ocultando-lhes a verdade e fazendo-lhes acreditar que lutam pela liberdade e por sua pátria! As multinacionais sabem, além disso, por larguíssima experiência na trama do crime, que os seres usados por sua insaciável cobiça quando já mortos, não têm oportunidade para reclamar nada e a ninguém!

Prevendo e vislumbrando no tempo os alcances da cobiça insaciável das multinacionais, o dirigente francês Clemenceau já reconheceu, neste sentido, há muitos anos, que "uma gota de petróleo vale uma gota de sangue"! Ali há a permuta de sangue de soldados afro-americanos e hispânicos, assim como de cidadãos vítimas das nações atacadas, pelo petróleo para as empresas gerenciadas a partir de Wall Street!

OS INTERESSES DO ALTO COMANDO MILITAR DOS EUA

Como em outros períodos, caso de Richard Nixo-Henry Kissinger, Gerald Ford-Nenry Kissinger, Ronald Reagan, George Bush pai, as ações de quem dirige os EUA estiveram indissoluvelmente ligadas aos seus negócios particulares antes de que a duvidosos objetivos nacionais. Para evidenciar isso é conveniente examinar, no caso presente, o tipo de nexos das principais executivos do atual regime com as multinacionais.

O atual presidente, George W. Bush, tem a seguinte "folha de vida": acionista das companhias petrolíferas Arbusto Oil e Bush Exploration; Harken Oil and Gas; como patrimônio familiar tem nexos com importantes entidades financeiras e investimentos no complexo militar-industrial, sendo conhecido que seu avô, o senador Prescott Bush, desde o começo do século XX, era acionista de empresas de armas e cuja fortuna se multiplicou desde a primeira guerra mundial. Esta fortuna e interesses foram herdados por George Bush pai, também presidente dos EUA e que desencadeou a guerra pelo Kuwait em 1991 (província do Iraque até 1959, quando foi separada pelos ingleses para ficar com suas reservas petrolíferas principais), por estritos interesses hidrocarburíferos.

De acordo com a revista norte-americana FORTUNE, a guerra contra o Iraque em 1991 tinha o principal propósito de assegurar o Kuwait, onde 8 das 9 maiores companhias petrolíferas ali assentadas eram ianques, e cujas reservas totais reconhecidas e em exploração no Kuwait tinham então as seguintes porcentagens dessas transnacionais: a Texaco, com 92%; a Atlantic Richfield com 51%; a US USX com 31%; e a Mobil Oil com 12%. Eis aqui o verdadeiro bastidor da falsa luta pela "liberdade" e pela "democracia", palavras por trás das quais se escondem a cobiça e avidez insaciáveis das multinacionais do petróleo, da guerra e das finanças! Para defender estes interesses levaram com tanta fanfarra patrioteira centenas de milhares de soldados afro-americanos, hispânicos e alguns brancos pobres para essa região!

Mas isso não é tudo. O vice-presidente Dick Cheney, ex-secretário de Defesa com Ronald Reagan, foi gerente da Haliburton, empresa na qual ganhou em cinco anos US$ 50 milhões por serviços petroleiros.

Por sua vez Condoleezza Rice, atual presidente do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, foi membro do Diretório da petroleira Chevron entre 1991 e 2001, tendo se desempenhado também como gerente da Exxon por vários anos.

Thomas White, Secretário Adjunto de Defesa, foi vice-presidente da Enron Corporation. Donald Evans, Secretário de Comércio, se desempenhou como presidente da petroleira Tom Brown Inc., onde se conhece que tem US$ 5 milhões em ações, além de ter sido diretor da petroleira TMBR Sharp Drilling.

Kathleen Cooper, Secretária de Assuntos Econômicos, sempre foi conhecida como importante executiva da Exxon (Standard Oil de Nova Jersey, a maior petroleira do mundo).

Por sua vez o frenético e incontrolável apologista da guerra, Donald Rumsfeld sempre foi identificado, em várias publicações, por manter nexos com representantes da Hughes Aircraft Company e da Rockwell International Company, grandes fornecedoras de armas e das mais importantes empresas do complexo militar-industrial dos EUA, que controla 32% de sua economia, a mais poderosa do globo terrestre.

Convém, a este propósito, não esquecer que no discurso de despedida do poder por parte de Dwigth Eisenhower, em janeiro de 1960, este advertiu com pleno e absoluto conhecimento do que dizia, que o maior risco que teria os EUA no futuro, era "o perigo do complexo militar-industrial", e instou em várias oportunidades a que se tomasse cuidado com ele e supervisionassem suas atividades com todo zelo:

"Somente uma cidadania vigilante e informada pode obrigar a que se concilie como é devido o enorme aparato militar-industrial da defesa com os nossos métodos e fins pacíficos, de maneira que a segurança e a liberdade possam prosperar juntas...parece que já chegou o momento de que os eleitores exijam ao Congresso fazer algo para por sob controle democrático essa força tão vasta e penetrante", advertiu em tom angustiado, em clara mensagem de despedida, como se fosse um conselho vital de um pai moribundo.

O que nunca imaginou então Eisenhower é que os mais importantes acionistas deste terrível e descontrolado complexo militar-industrial se apoderariam do poder político total através de uma escandalosa e descarada fraude eleitoral e seriam, ao mesmo tempo, os próprios donos e representantes das multinacionais das finanças e dos hidrocarburetos, e que utilizariam todo esse colossal e inimaginável poder acumulado, e de capacidade de engano sem limites, para depredar com monstruosos atos de pirataria os povos de todos os confins da terra e cuja tragédia maior é ter à sua disposição incalculáveis recursos naturais, objeto de sua ambição depredatória, incontrolável, frenética e insaciável! O assalto contra o Iraque não é mais do que isso: um repugnante saqueio imperial imposto pelos círculos insaciável da indústria da guerra, do petróleo e das finanças!

E o que muito menos jamais imaginou Eisenhower é que alguém com muitíssima maior capacidade de causar dano do que Adolf Hitler, um irresponsável concidadão seu, em nome de um povo nobre como o norte-americano - que gerou seres tão maravilhosos como Martin Luther King -, seria o encarregado de concentrar contra si mesmo o repúdio e a condenação de um planeta inteiro ao assistir estupefacto e indefeso diante de sua capacidade cínica de mentir e de sua predisposição para matar!

Jamais Eisenhower haveria de supor que, com o passar dos anos, teria como sucessor, nas mais altas funções de seu país, um ser disposto de incurável descaramento para encobrir seu objetivo de despojar - utilizando todos os meios ao seu alcance - os recursos naturais de outros países, em nome de nobres princípios prostituídos em sua boca, tais como "democracia", "liberdade" e "direitos humanos"!

Sem dúvida que os restos de George Washington, Thomas Jefferson e Abraham Linclon, patriotas decorosos, devem estremecer de indignação e vergonha em seus túmulos!

*O autor é equatoriano, doutor em jurisprudência, professor da Universidade de Cueca, ex-legislador, escritor e analista de vários meios de comunicação, assessor de organizações sindicais e se desempenhará como advogado acusador no Julgamento Moral de Bush, em Quito.




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(retirado de http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/04/251661.shtml)









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