2009/3/20 Edson Marquezani Filho
<edsonmarquezani@gmail.com>
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> Eu diria que ignorância é ignorar o fato disso ser útil.
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> ignorância : ato de não conhecer, ignorar o conhecimento.
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O ponto em que quero chegar é: realmente faz alguma diferença na
prática esse lance de enxugar o kernel, deixar ele só com o básico
necessário, remover o supérfluo e tal? Coisas do tipo: "Ah, se for um
servidor firewall, melhor deixar o kernel o mais básico possível e
tal."
Não sei, mas eu sempre achei desnecessário, um pouco de superstição.
Até mesmo porque essa necessidade nunca se fez presente no dia-a-dia
pra mim.
Mas claro, posso justamente estar um tanto quanto ignorante no
assunto, por isso o questionamento.
Na minha humilde opinião, na maioria das vezes a recompilação é feita sem necessidade, pois de um modo geral o kernel das distribuições já é bem completo. Porém em algumas vezes ela é util (ou até mesmo necessária). Por exemplo: quando saiu o Sarge, o kernel era o 2.6.8, que ainda não
tinha o módulo mppe (ou algo assim) do PPP incluso na árvore default do kernel (esse
módulo é utilizado por VPNs PPtP). Então eu tinha de recompilar meu kernel (e seria "ingonorança" utilizar a VPN sem esse módulo que provê a criptografia, ou querer que funcionasse sem ele ...). Uma outra utilidade da compilação é desabilitar o uso de módulos (como uma medida de segurança), mantendo apenas o que o seu hardware exige, até porque o hardware de servidores não costuma sofrer grandes alterações a medida que o tempo passa. Além disso, você pode fazer o tunning de alguns valores do kernel que **podem** aumentar a performance.
Abraços,
Fabiano.