2008/1/22 Fabio A Mazzarino <fabio.mazzarino@gmail.com
<mailto:fabio.mazzarino@gmail.com>>:
Márcio:
Eu acho super-bacana lutar contra oq está errado. A Telefônica tá
dando uma big duma mancada lá em casa. Eu poderia contratar outro
telefone fixo, e outr serviço de banda larga, porém não existe nenhum
tipo de serviço a altura da Telefônica, ou seja, é um oligopólio. A
Situação hoje é que eu não consigo usar internet e male a male o
telefone fixo. Faço isso pq a Telefônica *tem* que resolver meu
problema.
Porém a situação do nosso colega Anubis é outra. Ele tem nas mãos a
administração da infraestrutura de uma empresa, e esta empresa não
pode deixar de funcionar por conta de políticas errôneas e
incoerentes. Pelo contrário ele tem que se adaptar para que a empresa
funcione de maneira mais eficiente possível.
Vinha falando esta frase há poucas semanas no trabalho: "É preciso
saber a diferença entre oq pode ser feito e oq tem que ser feito". No
caso ele pode ficar pressionando a CAIXA e o governo, mas ele *tem*
que botar as coisas pra funcionar.
Infelizmente às vezes esta é a realidade de muitos profissionais.
Fabio.
Fábio,
Você tem razão, a briga é grande e o show deve continuar. É claro que
uma empresa não pode parar de funcionar, então a curto prazo temos que
nos virar. Só não concordo em ficarmos passivos e deixar que este tipo
de situação se perpetue.
Mas como dizemos aqui em Minas, "se o mingau está muito quente, a
gente tem que começar a comê-lo pela borda do prato", então vou
mostrar dois exemplos ocorridos comigo:
Há algum tempo, uma empresa onde prestei serviços de suporte adquiriu
um programa de controle de balanças eletrônicas, para plataforma
Ruindows. Uma vez instalado, o dito cujo não quis funcionar e, depois
de algum tempo quebrando a cabeça, descobrimos que ele dependia de
algumas bibliotecas do MS Office, que não estava instalado nas
máquinas. Em contato com a empresa fornecedora, cogitamos em devolver
o software, falaram em multa por quebra de contrato, aí ameaçamos
entrar na justiça, ou então que eles pagassem as licenças do MS Office
(seriam duas). Moral da estória: se viraram e fizeram o programa
funcionar sem o Office, acho que copiaram as DLL's e embutiram as
mesmas nele :-)
O segundo caso é antigo. No final de 1998 comecei a usar Linux, e
possuia uma conta corrente em um banco. O programa usado para acessar
a conta era um executável Ruindows, e acho que na época o Wine nem
existia. Todos os dias eu mandava um e-mail reclamando, enchi o saco
deles, eles retornavam dizendo que estavam trabalhando em uma solução,
etc. Não creio que tenha sido apenas por minha causa, devia haver
outros chatos reclamando, o fato é que depois de uns seis meses
aboliram o programa e o acesso passou a ser feito em Java.
Em suma, a gente tem que se adaptar às situações, mas nunca se acomodar.
Voltando ao assunto principal do tópico, como eu já havia dito, acho
que por enquanto a melhor solução para o caso do amigo Anubis é fazer
um bom servidor Windows Server, instalar Linux nas outras máquinas e
acessar com o rdesktop, assim pelo menos vai economizar na licença das
estações e ficar livre de vírus nelas. Observação importante: não
permita que ninguem use Internet no servidor em sites que não sejam
absolutamente necessários e que não funcionem em Linux. Se possível,
bloqueie com um firewall externo.
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Márcio H. Parreiras @ Pedro Leopoldo - MG - Brazil