[Date Prev][Date Next] [Thread Prev][Thread Next] [Date Index] [Thread Index]

Re: lenda de servidor ter que ser modo texto



>  Acho que estou martelando muito nessa tecla. Mas eu acho necessário
> que as pessoas tenham uma visão essencial para que o Software Livre
> seja levado a sério nas grandes corporações.
Realmente esta visão só é presente em poucas corporações,
principalmente as de TI, com a IBM, a SUN (que pretende ter todos os
seus softwares livres) e a HP. Para o mercado, servidor linux é
totalmente gratuito, incluindo o serviço.


>  Imagine-se gerenciando a configuração de um parque de 200 máquinas,
> uma interface gráfica vai ajudar, e muito!
Depende, como foi dito anteriormente uma interface web pode ser muito
mais segura que levantar um X e mais uma penca de serviços, sem contar
na utilização de recursos que poderiam ser alocados para os serviços
demandados.


>  Não se esqueçam que com software livre é possível ter instalações
> mínimas, quase amadoras, instalações medianas, as quais estamos
> acostumados a encontrar, e instalações grandes, com grandes parques de
> servidores, e parques de estações ainda maiores.
O nível da instalação varia de acordo com o administrador: amadores
fazem instalações amadoras, medianos fazem instalações medianas,
admnistradores fazem instalações, grandes administradores fazem
instalações grandes... O número de clientes é indiferente na maioria
dos casos, par os administradores. Porém esta não é a realidade, e,
pelo que eu acho que vc quis dizer, temos muitas empresas com um
parque de máquinas relativamente "grande" (o tamanho do parque é
proporcional à empresa, assim 10 máquinas para uma farmácia comum
poderia ser algo "grande" para eles) e que não há presença constante
de um mesmo técnico (quando há). Assim, a administração fica
simplificada, até certo ponto...
Se pegarmos aqui na lista o número de problemas relacionados à estação
e compararamos com os de servidores veremos que as estações são, de
longe, muito mais problemáticas. Há alguns meses li um artigo, não me
recordo o autor, que falava da deficiência do linux em desktops,
imagine então levar os problemas de um desktop para um servidor? É
claro que não teremos que configurar som, em alguns casos um gravador
de CD ou DVD e etc. Mas tudo com similares por linha de comando que
podem ser implementados com scripts em perl ou php, por exemplo, que
rodam em interface web e tem funções que executam ações no sistema.
Este não deve ser o seu caso, mas muitos instalam o modo gráfico por
não saberem usar determinados recursos (quantas vezes eu já vi samba
configurado pelo swat ou webmin...) ou pela falta de vontade e adquir
conhecimento.
Modo grafico ajuda até certo ponto, mas a nossa realidade (de
servidores medíocres em hardware, empresas que não querem investir ou
não valorizam o linux e a presença administradores medíocres do
mercado de trabalho, por exemplo) não permite tais riscos.
Mas a opção pelo modo gráfico é do administrador, bem como os
problemas e benefícios arcados por esta opção.

>  Fabio
> 
> On 8/3/05, RicardoFunke <ricardo.debian@gmail.com> wrote:
> > Acho que no final, vai depender das circunstâncias...
> >
> > Quanto mais crítico são os servidores de uma empresa, menos interfaces
> > gráficas serão usadas. Mas no caso de pequenas empresas, ou mesmo
> > lojas e coisas assim, não tão críticas, talvez valesse apena usar
> > alguma interface gráfica...
> >
> >
> >
> > Em 03/08/05, Sergio Luz<sluz.ba@gmail.com> escreveu:
> > > sirhamacker@vidy.com.br wrote:
> > > > É preciso dividir as coisas : servidores de propositos gerais, servidores
> > > > dedicados e desktops(com eventualmente alguns serviços).
> > >
> > > Vou pegar este gancho e dar meu pitaco. É fato que a interface gráfica
> > > popularizou o uso do computador, passando a ser indispensável em desktops.
> > >
> > > É fato, também, que em muitas tarefas a interface gráfica pode auxiliar
> > > na administração de servidores, possibilitando que operadores menos
> > > treinados possam auxiliar na administração. Mas isto não quer dizer que
> > > seja sempre desejável "facilitar" a administração.
> > >
> > > Coloquei o facilitar entre aspas pois a administração de um servidor é
> > > algo bastante crítico e deve ser executada por pessoas com a
> > > qualificação necessária. Mesmo que seja interessante delegar algumas
> > > coisas a operadores, isto não pode ser premissa na escolha da interface
> > > para um servidor. Muitos servidores podem gerar grandes prejuízos a suas
> > > organizações por conta de paradas não programadas.
> > >
> > > Claro que vai depender muito da utilização que se pretende dar ao
> > > servidor, mas acredito que quanto mais importante o(s) serviço(s) em
> > > execução nesta máquina, menos coisas devem ser executadas na mesma. Isto
> > > privilegia estabilidade e segurança, talvez em detrimento de algum conforto.
> > >
> > > De qualquer forma é bom lembrar que a interface gráfica em servidores é
> > > algo que se popularizou com as versões "server" do Windows. Apesar do
> > > Unix dispor de interface gráfica a muito tempo, os administradores
> > > normalmente optavam por administrar sem a mesma - aliás, até o Novell,
> > > da Netware, servidor dedicado que dominou as redes locais até o início
> > > da década de 90, não dependia da interface gráfica.
> > >
> > > Não sou caninamente contra o uso da interface gráfica em servidores, mas
> > > já tive problemas de consistência, onde as informações exibidas pela
> > > interface gráfica não eram exatamente as do arquivo texto equivalente, e
> > > de acertos manuais detonados por ferramentas gráficas. Com tudo isto,
> > > passei a achar a interface texto preferível em servidores.
> > >
> > > []'s,
> > >
> > >     Sergio Luz
> > >
> > >
> > > --
> > > To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-REQUEST@lists.debian.org
> > > with a subject of "unsubscribe". Trouble? Contact listmaster@lists.debian.org
> > >
> > >
> >
> >
> 
> 


-- 
Maxwillian Miorim - LPIC1 (LPID 85928)
Fone: +55 51 81334205



Reply to: