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Re: ALIEN e TGZ



Bom dia.

José, eu entendo o que você quer dizer e acho que, eu não fui muito claro 
expondo a minha dúvida. Vamos ver ser consigo explicá-la melhor:

Até onde pude perceber, o 'alien' pega pacotes de outros formatos (.rpm, .tgz, 
...) e os transforma em pacotes '.deb', correto?

Então, no caso de um pacote '.tgz' que contenha um aplicativo (por exemplo o 
txt2regex), cuja instalação é feita via os manjados "./configure', 'make' e 
'make install', será diferente do pacote original apenas no que diz respeito 
ao modo de empacotamento (mais precisamente no formato de arquivo do pacote),
ainda correto?

Sendo assim, apos eu fazer "# alien -d txt2regex.tgz", vou ter um 
"txt2regex.deb" com exatamente o mesmo conteúdo de "txt2regex.tgz", continuo 
correto?

Pois bem, se agora eu fizer "#dpkg -i txt2regex.deb", o que vou obter e, 
exatamente, o que obteria com "tar xvzf txt2regex.tgz". Agora a pergunta:

Como isto faria com que a consistência do banco de dados do 'dpkg ' fosse 
mantida, uma vez que ainda seria necessario usar os famosos "./configure", 
"make" e "make install"?

Ficou clara agora a minha dúvida?

[ ]s,

Eduardo.

Em Tuesday 26 August 2003 14:19, Jos de Paula escreveu:
> Em Tue, Aug 26, 2003 at 12:04:34PM -0300, Eduardo Manso escreveu:
> > Olá pessoal,
> >
> > tenho uma dúvida com relação ao 'alien'.
> >
> > Lendo o "Guia Prático para o Debian GNU/Linux" do Gustavo Noronha Silva
> > (kov@debian.org), no item 2.6 encontro:
> >
> > 	"Pacotes '.tgz' são pacotes que contém binários, normalmente utilizados
> > 	 em Slackware...."
> >
> > Este formato 'tgz' à que se refere o Gustavo tem algo específico da
> > distribuição Slackware ou é o velho e conhecido resultado do uso de
> > "# tar cz...." ?
> >
> > Se for o caso, como, após usar "# alien -d <arq.tgz>", eu conseguiria os
> > resultados que conseguiria com os comandos "# tar xvzf <arq.tgz>", "# cd
> > ...", e "# ./configure ..." ?
> >
> > Obrigado,
>
> A rigor, um arquivo .tgz é apenas um arquivo .tar.gz (ou seja,
> resultante do tar -czf etc.) com um nome diferente. Os pacotes do
> Slackware, por acaso, são programas já compilados e empacotados com o
> tar+gzip. Portanto, pacote .tar.gz, ou tgz, não é sinônimo de
> código-fonte. Os *BSD também usam pacotes baseados em tar.gz (se bem
> que o FreeBSD 5.1 anda usando .tar.bz2, e conheço ao menos uma distro, a
> brasileira Definity Linux (baseada no Slack) que usa bzip2 em vez de
> gzip). Se você pegar um pacote slackware e extrair usando o tar -zxf,
> vai acabar com um bando de arquivos no seu diretório corrente
> correspondente à posição dos arquivos do pacote no sistema de arquivos.
> Por exemplo, se você extrair, digamos, o vim.tgz do slackware, no seu
> diretório atual você verá árvores como usr/bin, usr/share e etc/. Se
> fossem extraídos a partir do diretório-raiz (/) do seu sistema, cada
> arquivo cairia no lugar certo.
>
> Ao que me lembro, o Slackware usa o .tbz por conta da compatibilidade
> com nomes DO$. Até a release 8.1, eles usavam o esquema 8.3 nos nomes
> dos pacotes, mas creio que mudaram isso com a versão 9.
>
> A conclusão disso tudo é que a extensão do arquivo não importa muito.
> Você pode ter um conjunto de códigos-fonte com nome terminado em .tar.gz
> ou .tgz, e você pode ter um pacote já compilado com nome terminado em
> .tar.gz ou .tgz. Em *nix, o que importa é o conteúdo do arquivo, não seu
> nome ou sua extensão.
>
> > Eduardo.
> >
> >
> > --
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