Re: Pine e licenças
Gustavo Noronha Silva escreveu:
> você não acha que está se contradizendo? afinal de contas, você acha
> que a discussão é válida por ser ou que deve ser evitada já que ninguém
> vai mudar de opinião?
Tens razão, acabei me contradizendo apartir dos argumentos do Pablo.
A questão é que certos tipos de discussão podem ser bons, outros não.
A boa discussão é aquela onde se consegue enxergar outros pontos de
vista e dessa forma desenvolver novos conceitos. A má é aquela onde
você não está interessado em aprender mas apenas em defender um ponto
de vista seu a qualquer custo.
> eu estou com o Pablo 100% no que ele disse... assino em baixo... as
> nossas discussões sylpheed vs kmail não passam de brincadeira entre
> amigos porque nós dois sabemos respeitar as escolhas mas ao mesmo tempo
> gostamos de trocar experiências...
Lógico, acho isso super saudável também, ainda mais no caso de vocês
que são amigos e rola o lance do respeito mútuo. :)
> você diz que todo mundo que usa windows usa porque é simples... eu
> definitivamente acho que um usuário de computadores não tem de saber
> tudo sobre eles, não acredito que eles precisem sequer saber que o
> KDE roda em cima do X, etc...
É verdade, porém a questão é: quando a comunidade que desenvolve esse
tipo de tecnologia vai conseguir chegar a esse nível de abstração,
desenvolvendo ferramentas mais simples?
> mas você está muito enganado quando pensa que GNU/Linux não pode ter
> essa simplicidade... como eu costumo dizer: usuário de Windows nenhum
> (os comuns, vamos dizer) sabe instalar o windows... por mais simples que
> seja e não é tarefa do usuário fazer isso....
Acredito que o Linux um dia pode se tornar tão simples de usar quanto
o Windows é, porém é necessário trabalhar muito para isso, concordas?
> ou seja, não me venha comparar windows pré-instalado e configurado com
> um GNU/Linux por instalar (tendo de passar pelo particionamento, etc)
Li um artigo do grande Eduardo Maçan na Revista do Linux dizendo que
um dia quando lhe perguntaram se o Linux era mais difícil que o Windows
e ele como resposta disse que não era mais difícil, mas sim mais sofisticado.
Acho que uma definição como essa acaba englobando muita coisa Gustavo,
e algo que seja mais sofisticado pode não ser necessáriamente mais
simples. Acho teu ponto de vista totalmente válido, não se pode comparar.
> Quanto a discutir isso num bar... pode me esperar aí em maio que sou
> presença confirmada! =), mas vou tomar coca cola, apenas =)
Beleza. Vai ser um prazer encontrar você e o pessoal que vier à Porto
Alegre. Podemos nos organizar antecipadamente e organizarmos outros
tipos de programas junto com o pessoal. Que achas?
> quanto a comer, eu como muitas vezes pelo prazer de comer... não pelo
> instinto (sim, a necessidade seria o instinto)... e sempre que posso
> escolher como o que eu gosto... por exemplo, não é porque eu estou
> com fome que vou comer no mcdonnalds (não sou anti-americanista,
> simplesmente não sou muito chegado no gosto)... não é porque eu preciso
> editar textos que vou usar windows =)
Boa essa. Eu mesmo bebo cerveja *apenas* pelo paladar. ;D
[]s
--
Leonardo Menezes Vaz
lmvaz@zaz.com.br
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