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Re: rdsi (isdn)



> > > > iguais. Em teoria permite atuar como um servidor Internet, se não for
> > > > por algumas coisas que fazem os provedores, (supostamente em nome da
> > > > Anatel). A telefônica filtra pacotes entrantes em determinados portos
> > > Argh.  Eu vou dar uma olhada na anatel pra ver por que eles querem regular
> > > quem é provedor de informação, e quem é que está ganhando $$$ nisso (fora os
> > > ISPs, óbviamente).
> 
> Fui, procurei, e não consegui achar. O que não me impressiona muito...

Tenho motivos de acreditar pelo menos em parte que a Anatel sim tem
que ver com isto. São Paulo, e provavelmente Brasil, é um dos lugares
no mundo onde mais ISP operam, geralmente de uma dimensão
microscópica. O advento da Internet gratis significou um durissimo
golpe contra todo um segmento de mercado movendo em conjunto
quantidades de dinheiro bem significativas. Como a Internet gratis
está operando (como a Microsoft) só em base de marketing e não em base
de tecnologia, é provável que só os mais grandes poderão suportar isto
mais tempo. (A diferência com a Microsoft é que esta sim tem muita
tecnologia de marketing, enquanto vários Internet Gratis, simplesmente
começaram com boas esperanças e nenhuma pesquisa séria). Isto em
conjunto com o péssimo serviço que dão, faz que os (pequenos) ISP's
podem continuar (malamente). Eles não têm possibilidade de entrar em
DSL, assim que os grandes já tem um mercado para eles sozinhos. O
problema é que com ip masquerading, dhcp, linux, algumas linhas
telefônicas e modens, você poderia ser um pequeno ISP por R$130 com 256k
que a embratel está vendendo por R$1200. Viu o problema? É lógico que
num país como Brasil se ative o intervencionismo.

> > Provavelmente será simplesmente um dos fraudes publicitários tão
> > comuns entre as empresas que disfrutam um trato preferencial por ser
> > grandes. Desde a Comdex São Paulo, oferecem Speedy Business que não
> 
> Talvez. Só ligando pra Anatel pra descobrir. Não custava nada eles assumirem
> o motivo, no lugar de mentir. Nisso eu gosto do meu provedor, eles disseram
> logo: "por esse preço, o contrato limita o acesso como sendo não-comercial.
> Para acesso comercial, tem um adicional [pelo fato de ser comercial]."

Sim; é justamente porque fiquei tão bravo. Acho que o serviço
restringido por este dinheiro faz perfeito sentido. Não há necessidade
de mentir. Mas uma vez que você tem a expectativa e conta com umas
possibilidades que sumam sem prévio aviso...

[...]

> Contrato de provedor costuma ser palhaçada. A maioria deles responsabiliza o
> usuário mesmo se quem vazar a senha forem ELES, ou se eles forem os únicos
> culpados (email só por POP3 sobre ethernet/cabo/outra rede broadcast? Como
> eles querem manter a minha senha de email em segredo desse jeito?).

Pode ser que eu seja o único que têm um contrato. Como eles sempre
falaram do contrato, exigi ver este documento (que nunca foi assinado
por ninguém). Mandaram-me uma cópia feita em jato de tinta, com erros
de ortografia e digna do melhor palhaço da história. Sendo uma coisa
tão extraordinária, decidi digitar o texto. Se as pessoas da lista
desejam, posso mandar-o (14k).

Ah, por certo: existe uma cláusula segundo a qual o contrato fica
anulado no momento que eu falo ruim da Telefônica. Seria isto o caso?
Acho que não. O contrato são palavras deles, e como eu mandaria
completo, não é uma verdade distorcionada. No fundo, a Telefônica é
uma ótima empresa que cuida realmente dos clientes. É uma honra ser um
deles.

> > A Vírtua não oferece contrato, e verbalmente dizem que não vai baixar
> > nunca até o 50%. Mas como só é uma frase verbal, ficamos na mesma.
> 
> Não mesmo. Contrato verbal é contrato do mesmo jeito... mas eu faria o
> gerente da seção escrever de próprio punho e assinar em baixo, sob ameaça de
> fazer um rebu no procom se eles não assumirem o que dizem. Ia dar em
> aborrecimento pra mim e pra eles, e eu iar acabar sem DSL e eles com (mais
> uma) queixa no procom, mas ia ser divertido...

Um amigo meu, advogado, opina que o Brasil tem uma das legislações
mais avançadas do mundo. Só que ninguém a põe em prática. Um acordo
verbal é vinculante em todos os países do mundo, mas fica o problema
de provar. No caso do speedy teve a `sorte' de poder demonstrar aos
técnicos que estava perdendo pacotes lançando pings ao gateway (?!); a
mesma página do provedor nem abria em 30 minutos. Mas se você pretende
dar um serviço e não tem a velocidade prometida, como vai demonstrar
isto no momento em que o tráfego na rede disminue. O cliente estará
perdido, e tudo reduz-se a uma ilusão: o problema na linha, o cliente,
o saldo na conta bancária...

Christoph Simon
ciccio@prestonet.com.br

-- 
^X^C
q
quit
:q
^C
end
x
exit
ZZ
^D
?
help
shit
.




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