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Re: Tradução da palavra email.



	Concordo plenamente com o Marcio. Além do mais, "correio
eletronico" não soa estranho para mim.

		Paro por aqui, Fred

On 13 Jul 2002 marciotex.l1@via-rs.net wrote:

> "Patrick Steiger" <obake@hotmail.com> writes:
>
> > Olá galera...
>
> Olá.
>
> > Gostaria de discutir sobre a tradução da palavra e-mail para o
> > português brasileiro...
>
> Excelente discussão!
>
> > Email é uma palavra tão difundida no brasil que ficaria "mais
> > compreensivel" ou até
> > menos "estranha" que correio. mensagem ou correio eletronico.
> >
> > Por exemplo:
> >
> > ---
> > Description: LDAP support for Courier Mail Server
> >
> > Description-pt_BR: Suporte à LDAP para o servidor de correio
> > eletronico Courier
> > ---
> >
> > Ao meu ver, isto fica estranho...
> > Leiam agora substituindo para email:
> >
> > ---
> > Description: LDAP support for Courier Mail Server
> >
> > Description-pt_BR: Suporte à LDAP para o servidor de email Courier
> > ---
> >
> > Gostaria de opiniões ;-)
> >
>
> Primeiramente, penso que todos concordamos quanto ao seguinte: tudo deve ser traduzido para nossa língua, o português brasileiro, exceto se houver uma razão para não fazê-lo. Todos concordam?
>
> As divergências surgem, me parece, quanto ao que seja uma razão suficiente para não fazer uma tradução.
>
> Tu apresentas uma delas: o hábito de uso da palavra "email" é uma razão para não a traduzirmos.
>
> Há outras, que certamente discutiremos em algum outro momento.
>
> Julgo que o hábito de não traduzir uma palavra não deve ser tomado como uma razão para continuar não a traduzindo. A questão é: nós somos aqueles que são responsáveis por traduzir. O uso continuado deste critério certamente sepultará nossa língua. Tá certo, alguém pode dizer que uma língua é assim mesmo, é dinâmica, sofre transformações. E isto é inevitável e até mesmo desejável. Concordo. Apenas sustento que esta mudança não deve ser acelerada por nossa omissão, pela prática do princípio do menor esforço.
>
> Não sei bem qual é, mas penso que há uma relação entre a identidade de um povo e as transformações em sua língua. Em síntese: adotemos palavras de outras línguas DESDE que não tenhamos uma palavra em nossa língua ou ainda que não a possamos construir. Por exemplo: e-mail pode ser traduzido por e-carta. Houve uma transformação aqui em nossa língua, mas algo dela foi mantido. Adaptar uma língua, transformá-la, não pode significar eliminá-la. O princípio do hábito, no fim, leva a eliminação de nossa língua, eu penso. Evitemos adotá-lo, é a minha sugestão.
>
> O fato de que algo "soa estranho" significa apenas que ainda não o ouvi suficientes vezes para me acostumar. Comece a chamar seu mouse de rato e, com o tempo (se os que te circundam também o fizerem), o que era estranho deixará de sê-lo.
>
> Para responder tua pergunta: correio eletrônico me parece perfeito (e-carta foi apenas para dar um exemplo).
>
> Abraços,
> --
> Marcio Teixeira
> Usuário "tchê" Debian/GNULinux
>
> Porto Alegre - RS - Brasil
>
> "A vida é como uma boa prova escolar: é curta, com múltiplas escolhas."
>
> O "world" não é o Word. Uso LaTeX: viva o código aberto!
>
>
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