Em 4 de novembro de 2010 10:58, Luiz Marins
<luizmarinsllm@globomail.com> escreveu:
Entendo, ... mas discordo, e respondo com as seguintes perguntas:
1. Porque o usuário final desktop é obrigado a aceitar e adotar o
conceito proprietário de software livre da FSF? (sim, por que ela se
apossou deste conceito e dita-o à sociedade).
Dita-os tipo numa ditadura, usando força policial? Ou dita-os através de ações judiciais? Ou dita-os através de pressões comerciais, do tipo, para rodar o autocad, compre o gnu/linux, pois o autocad só roda no gnu/linux?
não vejo nenhum destes casos acima acontecer...
2. É a FSF proprietária deste conceito?
do conceito de sofrtware livre, não. mas o texto da licença gpl é de propriedade do projeto gnu.
3. É ela FSF que deve ditar o que devo e o que não devo usar, para ser
acjeito por ela?
acho esta pergunta muito pessoal. melhor perguntar para ela se ela te aceita ou não e o porque.
4. Consegue ela FSF suprir as necessidades da sociedade com este
conceito?
da sociedade toda eu não sei. mas eu sou parte da sociedade e ela supre a maioria das minhas necessidades de automação.
Segundo ela, nem o Debian é Software Livre; então, na prática, o
conceito dela já está abandonado. Quem está resistindo são os
programadores, que não querem perder o poder da telinha preta, e para
isso precisam do código aberto.
A tela preta é muito poderosa, realmente. e não só para programadores. pergunte para um sysadmin, por exemplo.
Havendo boa vontade, visão e mente aberta, é possível ajustar os dois
lados. Rever o conceito atual aceitando o "free-proprietário" como
também software-livre voltado para desktop, enfraquece o poder do
programador, mas fortalece o linux.
Não entendi... é ruim dar poder ao programador?
Se sotware-livre pode ser vendido, por que o software-gratuito não pode
ser considerado também um software-livre?
os softwares gratuitos que não são considerados livres não tem, em sua maioria, o código fonte liberado. não tem a ver com dinheiro, sim com liberdade.
Seria possível ajustar a licença para algumas realidades, que só
valeriam para o software-proprietário que fosse distribuído
gratuitamente, por exemplo:
a. Se o proprietário morre, quem continua?
Pode-se incluir um parágrafo prevendo que neste caso, torne-se aberto,
sem questionamento por pretensos herdeiros.
Aí teria que alterar a lei de herança de vários países.
b. Tempo de propriedade:
Pode-se estipular um tempo de propriedade, digamos 5 anos, onde após
esta data, tornar-se-ia aberto, mas garantindo "comissões" caso alguém
aproveite o código e venha comercializa-lo.
isto tá parecendo uma liceça creativecommons.