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Re: [DebianEmCasa] iceweasel e firefox



Oi,

Em 4 de novembro de 2010 09:32, Luiz Marins
<luizmarinsllm@globomail.com> escreveu:
>
> Na minha visão de usuário final desktop:
>
> [os programadores não vão gostar, mas alguém precisa falar]
>
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> O conceitos do que é e do que não "software livre" precisam ser revistos, pois não levam em conta o "usuário final" e a usabilidade.
>
> Considerar "softwarelivre" apenas aqueles que tem o codigo-fonte aberto, ainda que possa ser cobrado, é um conceito que serviu e foi muito útil nos anos 80, mas que hoje 2010, está completamente fora da realidade, ultrapassado, diria até que é este conceito que atrapalha a adoção do linux no desktop. No meu entendimento, o conceito que antes era a solução, hoje é o problema.
>
> Vejamos por outro ângulo:
>
> Enquanto a FSF (Fundação do Software Livre) luta contra a propriedade do software, ainda que tenha qualidade e seja gratuito ao  usuário final, ela mesma é proprietária de um conceito ditador, "do software aberto, mas vendido", que impõe à sociedade atual de forma ditadora e absolutamente radical, a ponto de publicar em seu site que até mesmo distribuições como o Debian e Slackware, não são software livre.
>
> Os programadores que defendem a causa do software livre "olham apenas para o próprio umbigo", mais ou menos como "tentando correr a formula 1" montados em um búfalo pré-histórico.
>
> Que direito tem a FSF de impor este conceito ditador à sociedade e ao usuário final desktop, se ela mesma ( e os programadores que defendem a causa) não consegue suprir as necessidades do sociedade e do usuário final desktop. Dignou alguém pelo menos a perguntar ao usuário final, qual é o conceito dele do que é software livre. A resposta será simples: é aquele que eu posso usar gratuítamente com qualidade.
>
> Para concluir, quero lembrar aqui da famosa distribuição brasileira Kurumin. Por que ela fez tanto sucesso? Porque abandonou a filosofia atrasada, proprietária e ditadora do Sr. Richard Stallman, e inclui os softwares proprietários gratuítos, sem o que, nenhuma distribuição consegue funcionar a contento no desktop, exceto para os programadores, claro.
>
> Lembrando o slogan do Ubuntu: "Para toda a humanidade".

Uma outra possibilidade é: cada um faz as coisas do jeito que consegue
e chama do jeito que quiser, desde que não use conceitos que já tem um
significado querendo dizer outra coisa completamente diferente.

Ainda bem que nem tudo é mercado e o mundo não está pronto!

>
>
>
> Luiz L. Marins
> Debian Squeeze Freeze
>


Abraço,

[...]
--

“...o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas
não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que
elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior.
É o que a vida me ensinou. Isso...que me alegra, montão.”, Riobaldo Tatarana

Gunther Furtado
Curitiba - Paraná - Brasil
gunfurtado@gmail.com


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