Re: lenda de servidor ter que ser modo texto
Leandro Ferreira wrote:
> No dia 28/07/2005 às 20:52,
> unholycurse <unholycurse@gmail.com> escreveu:
>
>>Basicamente e pela manpulacao de arquivos e ferramentas graficas de
>>configuracao.
>
> Pois é. Concordo com os colegas que falaram das vantagens de não ter
> ambiente gráfico. Realmente não vejo sentido em precisar de modo gráfico
> em servidor.
>
> Porém, tenho a impressão que versões enterprise de distros como RedHat e Suse
> orientam seus usuários no uso de ferramentas gráficas de administração
> de servidores. Nunca usei estas distros, mas já li sobre elas em
> revistas e na net. O Suse que instalei uma vez, acho que o 9.2, parecia
> tão gráfico de administrar quanto um windows.
>
> Claro, sei que vc pode tirar tudo e ficar só com o modo texto, mas
> (corrijam-me se estiver errado) essas distros estão focadas justamente
> em ter um servidor com modo gráfico.
>
> Por exemplo, vi uma palestra sobre o Novell Linux e o cara mostrou
> ferramenta gráfica para quase tudo (e segundo ele esses seriam os
> diferenciais da distro, para facilitar a administração de muitos
> servidores por uma equipe pequena). A maioria dos 'facilitadores'
> gráficos que vi eram código fechado, segundo o palestrante.
No caso do SUSE, o principal elemento é o YAST - é uma ferramenta
(agora) aberta muito bacana, te adianta bastante coisa. Ela pode ser
gráfica tipo KDE ou via ncurses, no console mesmo.
(BTW, havia um movimento de 'portar' o YAST pra debian... eu acho muito
boa a iniciativa, já que um usuário final não precisa abrir um shell
quando deseja configurar um NTP, servicos a serem inicializados
automaticamente, etc.)
Se voce quiser configurar o Samba Server num micro, vc vai lá, configura
o grosso pelo YAST e se precisar vc faz um 'fine-tunning' na mao no
arquivo texto.
Obviamente nem tudo eram flores (na epoca, quase 2 anos atras) - tive
que remover o módulo DHCPD do YAST pois ele destruia todos os ajustes q
eu fazia na mao, mesmo sem entrar no módulo específico. O mesmo problema
que alguns pacotes do debian tbm tem (classico: xserver-xfree86)
Vejam bem: a ideia foi reduzir meu trampo pra configurar várias coisas
no meu servidor dedicado; Tem coisas que não dá pra fazer fora do
console (Imagine qtos checkboxes e radio buttons nao existiriam numa
interface pra nmap? Mesmo que ela exista, vc *tem* que ler man page e o
/usr/share/doc/nmap/....)
>>mas nao tenho tanta experiencia com montagem de servidores, e o que
>>kero e montar um servidor de interface amigavel para quando eu for
>>substituido
>
> Mas sendo muito amigável não pode deixar brecha para algum 'curioso'
> estragar o teu trabalho? Digo, sendo muito amigável até mesmo quem não
> sabe o que está fazendo pode ferrar tudo.
>
> Tenho uma impressão. No modo texto ou vc sabe ou não faz nada. Já no
> modo gráfico, vc vai fuçando, de repente ou acerta ou estraga de vez.
Isso pode ser bom ou ruim: bom pois mais pessoas se arriscam a usar o
sistema, se virando sozinhas; ruim pq um cara nao bem capacitado pode
destruir a máquina (ou ainda pior, deixa-la vulnerável a ataques).
Não sei o que é pior (ou melhor :-))
Mas pra um servidor, ainda sou mais interface modo texto. Na hora do
vamos ver, quando algum serviço capota, nao dá pra ficar confiando muito
que o 'wizard' vai resolver tudo...
--
Marcos
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