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Re: Linux facil para desktops



Olá,

Pelo que eu entendi o software livre tem alguns problemas,
mas o principal é a compatibilidade com softwares padrões
no mercado.

No que eu entendo, o software livre tem essa dificuldade
pq os proprietários de softwares fechados não liberam as
especificações que eles utilizam, dificultando a compatibi-
lidade. É o caso do PowerPoint. Os programadores tive-
ram que se matar pra descobrir como abrir esse tipo de
arquivo no software livre. E isso é muito excroto da par-
te dos proprietários (na minha opinião).

O problema de compatibilidade causa outros problemas
pro SL. Por exemplo, a diferença para o que está pa-
drão. O problema de fontes no XFree é um saco mesmo.
Eu tenho que importar as fontes do RWin pq nao tenho
no XFree. Espero que um dia isso não seja mais um pro-
blema.

Sobre jogos, eu acho que o Linux ainda está muito novo
no mundo desktop, por isso ainda não existe jogos bons
livres. Mas acredito que com o amadurecimento do
Linux, isso deva parar de ser um problema tb.

Eu acredito no Linux Desktop. Acredito que isso venha
a se tornar uma coisa viável (possível já é, mas a muitas
custas e muito entendimento do administrador) para um
usuário leigo. Só acho que as pessoas deviam parar de
ser tão radical ("SL é bom, copyright sux" ou "microsoft
domina pq é a melhor. Linux é muito difícil e os seus u-
suários são muito arrogantes" são frases que eu ouço
muito. E eu sou usuário Debian GNU/Linux).

Bom, só dei a minha opinião,
não quero arrumar conflito, mas fiquei estigado a respon-
der um e-mail para essa discussão.

[],
Felipe!


----- Original Message -----
From: "Emerson Val Silva" <emersonval@ig.com.br>
Sent: Sunday, September 08, 2002 2:59 AM
Subject: Re: Linux facil para desktops


>
>
>Ok, defenda o que quiser. Vá e faça. Se eu vou usar é outra coisa...
>Um pouco da história sobre a Arial: ela é, na verdade, a Helvetica, que
>foi plagiada. Você pode usá-la em LaTeX tranqüilamente que ninguém vai
>notar...Eu já fiz o teste em algo que especificava "só será aceito com
>Fonte Arial."
>

É exatamente o que eu quero: FAZER! LaTeX usa as fontes do GhostScript,
outro renderizador de fontes. Defendo a mudança no contexto do X Window
System.

>A questão pra mim é *porque* você tem que abrir um documento PowerPoint?
>Se os outros te mandaram, está bem...e daí se sai alguma letrinha
>errada? A incompatibilidade *é culpa da Microsoft* que *não quer
>compatibilidade!*. E não culpa dos esforçados dos programadores que têm
>que ficar correndo atrás dessa necessidade (bom, eles fazem porque
>querem...)
>
Podem dizer o que for, mas o Microsoft Office ainda é o melhor do mundo.
Porque alguém iria mudar de MS Office pra OpenOffice? Somente o preço em
uma empresa não basta. Grandes corporações trabalham com FATORES DE
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE. Qualquer mudança brusca acarretaria sérios
problemas. Seria melhor pra todos minimizar as incompatibilidades e
melhorar as interfaces. O Office Ideal seria um Office com a qualidade
visual do KOffice e a funcionalidade e compatibilidade do OpenOffice.

>Pessoas como você precisam aprender a mudar a mentalidade. Apenas
>mudando sua mentalidade você vai entender que você foi doutrinado com
>pseudo-necessidades e falsos padrões de mercado. Removendo aquelas
>lentes grossas, você enxergará um mundo sem miopia.
>
Não chamaria um sistema que detem monopólio de mercado um falso padrão,
mas um padrão bem estabelecido e sólido.
Também sou desenvolvedor e encontro dificuldades em implatar o Linux em
Desktops em empresas aqui na minha cidade devido à grande curva de
aprendizado e também a incompatibilidade com os padrões de mercado.
Quando uma empresa cria um software de CAD então sempre colocam um
filtro pra DXF por causa do AutoCAD. Também é assim com o Corel Draw,
Photo Shop, MS Office e vários outros. O fato é que o Linux chegou
depois da Microsoft.

Se preciso mudar a mentalidade então diga isso também ao Alexandre
Juliard, que desenvolve o Wine. Pra quê o Wine?
Quando o Wine estiver com 100% de funcionalidade então teremos tudo e
mais um pouco pra derrubar o mercado da Microsoft. Mas pra que o Wine
chegue lá muita coisa deve evoluir no Linux. Se o Linux fosse perfeito
não precisaria de novas versões. Esse tipo de pensamento é que atrasa o
desenvolimento.

Pense no Linux fácil de se usar, intuitivo e que possa ser implementado
em qualquer sistema da rede pública sem problemas. Economizaríamos por
ano mais de 21 milhões de reais somente em atualização de software mais
a tecnologia que teríamos adiquirido.

Quanto ao caro amigo quefalou sobre o frame buffer. Poderíamos fazer o
que já é feito. O CD de instalação do RedHat 7.3 é uma prova, funciona
com frame buffer se a placa suportar se não roda em modo texto mesmo.
Acho difícil hoje em dia as novas placas de video não funcionarem com o
frame buffer.

Existem softwares de criação de fontes True Type e sites com essas fontes:
www.1001fonts.com tem muitas delas.

Pra conquistarmos os usuarios do Windows precisamos mostrar que o Linux
é melhor.
Imagine se eu falasse que uma certa mocréia é uma loucura na cama,
alguém acreditaria? E se eu falasse de uma bela morena?
A comparação é ridícula, mas o rótulo do produto pode dizer tudo ou nada.

Defendo a criação de perfis de instalação da seguinte forma:

1. Servidor
2. Desktop GNOME
3. Desktop KDE
4. Desktop para maquinas sem muitos recursos
5. Desktop para crianças
6. Desktop para usuários de Windows
7. Desktop para usuário corporativo
8. Instalação completa
9. Seleção de Pacote por pacote

Quem já viu o Demo Linux sabe que isso pode ser feito. Demo Linux é uma
distribuição pra demonstrações baseada em Debian.

Farei um estudo mais amplo pra possivelmente criar imagens ou modelos de
análise tal como uma imagem de um desktop como seria.

A configuração padrão do sistema também é muito importante. Não é legal
ter que ficar reconfigurando tudo apos instalar.



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