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Re: [OFF-OFF-TOPIC] Padronização de linguagemhumana - esperanto



Bem, sem querer gerar uma guerra de linguagens (ou de linguas),
gostaria de defender um pouquinho o Cobol. ;-)

Nao, nao e' porque usei bastante esse negocio, nao. :-) Mas e' que e'
injusto dizer que tudo em Cobol sao arquivos sequenciais.  Desde ha'
muito existem outras formas de se acessar arquivos em Cobol,
incorporadas `a linguagem.  

Alem disso, provavelmente Cobol deve ter sido a primeira linguagem de
programacao na qual se usou SQL, atraves de um processo chamado
"embedded SQL" -- SQL preprocessado, transformado em chamadas de
funcoes.

Antes do VB, era possivel dizer que a linguagem mais usada para se
acessar bancos de dados -- relacionais ou nao -- era o COBOL.

Quanto ao outro (off) topico, a partir talvez dos anos 50, comecou a
existir uma associacao do esperanto com o espiritismo, pois algumas
associacoes espiritas passaram a apoiar o esperanto e a oferecer
cursos.  Movidas, creio eu, pela generosa proposta internacionalista do
esperanto.

Mas e' exagero vincular uma coisa com a outra: a maioria dos
esperantistas nao e' espirita, e nem a maioria dos espiritas e'
esperantista.  A interseccao e' relativamente pequena.  So' e'
importante porque ha' poucos esperantistas.

--- Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <infra02@d2vodafone.de>
wrote:
> Caio Begotti wrote:
> 
> > 
> > Foi esse o erro da língua... ser "artificial" demais... tentaram
> > impor ela demais... ainda mais atrelada ao "kardecismo"...
> religião,
> > imposição e língua... mistura perigosa...
> 
> 
> 	Dessa de atrelar Esperanto e Kardecismo eu não sabia.  Como é essa
> estória?
> 
> 	Mas para voltar ao assunto Debian, é como a luta que sempre há entre
> 
> proponentes das linguagens de programação... cada um tem mil razões
> para 
> dizer que sua linguagem favorita é a melhor.  Mas ao fim e ao cabo o
> que 
> acontece é que todo mundo aprende pelo menos duas ou três linguagens,
> 
> das quais uma costuma ser C -- simplesmente porque quase todo mundo 
> entende, tem lá suas qualidades e muitos programas escritos em C.  O 
> mundo seria muito melhor se todo mundo soubesse, por exemplo, Scheme
> em 
> vez de C.  Mas isso nem o Richard Stallman conseguiu.
> 
> 	Da mesma maneira o Inglês tem lá suas qualidades, quase todo mundo 
> entende, e tem muita literatura em Inglês.  Concordo que o mundo
> seria 
> muito melhor se todos falassem Latim ou Grego Clássicos, mas isso nem
> a 
> Igreja Romana conseguiu.
> 
> 
> 
> > FUD também não... e se fosse pra falar Esperanto, continuaria no
> > Portuga... se não me engano tentaram com uns documentos mostrar pra
> > ONU que o Esperanto deveria ser considerado língua universal, tipo
> > assim:
> > 
> > Brasileiro fala Português e Esperanto...
> > Russo? Fala a língua russa e Esperanto...
> 
> 
> 	Houve muita resistência... imagine o diplomata ou o funcionário de 
> comércio exterior.  Ele tem de aprender sua língua mais uma ou duas. 
> Então é melhor que sejam o Inglês e mais Espanhol ou Francês ou
> Alemão 
> ou Japonês ou Chinês ou sei-lá-o-quê, porque ele vai poder conversar 
> diretamente na língua materna de outras pessoas, e ler literatura nas
> 
> línguas originais dos países -- o que é muito melhor que ler
> traduções, 
> ainda mais para uma língua artificial! --, e se viajar lá ele
> entenderá 
> mais da cultura dos países em questão, uma boa parte da qual está 
> incorporada em ou condicionada por a língua do país.
> 
> 	Para voltar ao tópico (mais ou menos), imagine se todas as
> especificações 
> de programas fossem escritas em Scheme -- ou C, ou que linguagem você
> 
> preferir.  Até hoje a gente quer uma língua cheia de exceções, mas
> rica, 
> como o Inglês, Português, etc... para descrever os programas e 
> comentá-los.  Ninguém pensa em conversar numa linguagem de
> programação 
> -- elas podem ser boas para computadores, mas nenhuma linguagem 
> artificial até hoje conseguiu as sutilezas de qualquer linguagem
> natural.
> 
> 	Querem um exemplo?  Conheço um missionário protestante entre os
> índios 
> Ianomâmi.  Quando ele passa por São Paulo com a família, uma vez a
> cada 
> tantos anos, e vê algo engraçado, ele tira sarro em Ianomâmi com a 
> família -- eles dizem que é muito mais engraçado do que seria em
> Português.
> 
> 	Com linguagens de programação é a mesma coisa.  COBOL é uma
> porcaria, mas 
> serve bem para tratar arquivos seqüenciais.  Nem pense em fazer um 
> compilador em COBOL -- é pedir para sofrer.  E ainda assim tem gente
> que 
> só pensa em COBOL, porque tudo o que tem que fazer na vida é tratar 
> arquivo seqüencial.
> 
> 
> 
> >>Vamos ser francos, a gente tem
> >>que falar inglês - e eu não tenho nenhum problema em falar/escrever
> >>inglês - mas é pura dominação mesmo, não "democrático".
> > 
> > Língua de verdade é a dulpa grego/latim é fim de papo... detona!
> 
> 	Concordo.  Voto pelo Grego!
> 
> 	E todo usuário de Debian tem de ter certificado de conclusão de
> curso de 
> Scheme.
> 
> 	Ops... acho que não dá, né?
> 
> 
> 
> -- 
>   _
> / \ Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra         +49 (211) 533 43
> 51
> \ / Amdocs Deutschland, Düsseldorf          +49 (211) 59 59 59 0 r
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