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Re: GLOSS



Concordo com você Luiz Marins.

Em 21 de outubro de 2017 07:59, Luiz L. Marins
<luizlmarins@yahoo.com.br> escreveu:
> Para polemizar um pouco mais:
>
> " Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ".
>
> A liberdade zero diz:
>
>  > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito <
>
> Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software livre,
> porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a
> liberdade zero.
>
> Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador
> ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código
> aberto, é software livre, porque não é.
>
>
>
>
> Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe
> <jspeppe@msn.com> escreveu:
>
>
> Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:
>
> Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosowski@yahoo.com
> enviou:
>
> Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o
> quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso:
> BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR THE
> PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISE
> STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE
> PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED,
> INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND
> FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND
> PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE,
> YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION. Se
> você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de
> adaptar o software para as suas necessidades. O que vejo é mimimi de algumas
> pessoas porque o software não funciona ou não é da forma que eles querem,
> tanto nesse caso do kernel, quando em outros softwares que só reclamam que a
> arquitetura dele é assim ou assada, ou que não tem várias funcionalidades.
> Se você realmente quer a função X, então escreva ela, isso é liberdade de
> software. E se for reclamar no upstream, em nenhum lugar diz que eles são
> obrigados a usar as suas alterações. Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro
> escreveu:
>
> Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar como
> quiser e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for any
> purpose (freedom 0). Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de
> Souza <lenharo@debian.org <mailto:lenharo@debian.org>> escreveu: Em
> 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu:
>
> Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro <helio@loureiro.eng.br
> <mailto:helio@loureiro.eng.br>> escreveu: Na verdade não são distro livres.
> Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o uso
> de firmware proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é liberdade. O
> Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório non-free.  Dá ao
> usuário a liberdade de escolha. Sério? Achava que era um novo kernel, um
> fork do kernel e não apenas um script que diferencia. É liberdade de escolha
> também eu concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea
> vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de blobs, e não liberdade de
> escolha.
>
> O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do script.
> Pela definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser, ele conseguiria
> instalar non-frees.
>
> O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, ambíguo,
> metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções do
> vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito de
> liberdade em matéria de software pautado pela FSF. A aludida liberdade de
> escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em quaisquer das quatro
> liberdades de que trata o critério da fundação. Certamente está implícita ao
> esquema ético, eis que sem escolha não pode haver conduta, apenas automação.
> De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é apenas
> entre software livre e software proprietário, nada dizendo a respeito da
> escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões do mesmo software.
> Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam
> possibilidades para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece que o
> desejo é o único fator de limitação da execução de programas, sem quaisquer
> considerações por limitações de capacidade, possibilidade,
> interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto implica
> que o software não é livre? Aliás, é o software ou o usuário que é livre?
> Ou, pior, é apenas o programador, sendo o software e os usuários meros
> autômatos? As liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo,
> modificação e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe o
> que é código-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de
> interesse exclusivo de quem é versado em alguma linguagem de programação?
> Não seria mais adequado falar em "liberdade de programação" (como em
> liberdade de expressão), em vez de software livre? Tratada como liberdade,
> parece ser debate de interesse exclusivo de letrados. Pode-se, porém
> salientar o interesse social mais amplo afeto à questão utilizando
> "garantido" ou "comunitário". Comunitário porque contraposto ao
> proprietário, privado. Garantido por oferecer aos usuários algumas
> garantias: 0. De uso do programa com quaisquer argumentos e dados, qualquer
> que seja a finalidade; 1. De acesso público irrestrito e sem condicionamento
> ao pagamento quaisquer valores aos códigos-fonte do programa e daqueles
> necessários à sua transformação em instruções em linguagem de máquina; 2. De
> redistribuição dos programas em quaisquer formatos, com ou sem modificações;
> 3. De publicação de estudos, análises, comentários, críticas, resenhas,
> tutoriais, notas, manuais, livros ou afins, em quaisquer meios de
> comunicação ou formatos de apresentação sensorial, tendo por objeto
> principal, marginal ou meramente referido o programa. Mais ainda, estas
> garantias deveriam ser requisito legal para fornecimento de programas ao
> Estado. Os fornecedores dos programas utilizados por órgãos estatais
> deveriam oferecer estas garantias a fim de cumprir com o dever de
> publicidade e transparência dos atos públicos. Mesmo a maldita segurança
> nacional viria a reboque da causa.
>
>
> quanto MIMIMI... É SÓ LER A GPL, SEJA LIVRE !


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