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Re: GLOSS



Para polemizar um pouco mais:

" Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ".

A liberdade zero diz:

 > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito <

Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software livre, porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a liberdade zero.

Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código aberto, é software livre, porque não é. 


 

Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe <jspeppe@msn.com> escreveu:


Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu:
Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosowski@yahoo.com enviou:
Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso: BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR THE PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISE STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR IMPLIED, INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE DEFECTIVE, YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION. Se você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de adaptar o software para as suas necessidades. O que vejo é mimimi de algumas pessoas porque o software não funciona ou não é da forma que eles querem, tanto nesse caso do kernel, quando em outros softwares que só reclamam que a arquitetura dele é assim ou assada, ou que não tem várias funcionalidades. Se você realmente quer a função X, então escreva ela, isso é liberdade de software. E se for reclamar no upstream, em nenhum lugar diz que eles são obrigados a usar as suas alterações. Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro escreveu:
Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar como quiser e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom 0). Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de Souza <lenharo@debian.org <mailto:lenharo@debian.org>> escreveu: Em 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu:
Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro <helio@loureiro.eng.br <mailto:helio@loureiro.eng.br>> escreveu: Na verdade não são distro livres.  Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o uso de firmware proprietário.  Cercear a escolha do usuário não é liberdade. O Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório non-free.  Dá ao usuário a liberdade de escolha. Sério? Achava que era um novo kernel, um fork do kernel e não apenas um script que diferencia. É liberdade de escolha também eu concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de blobs, e não liberdade de escolha.
O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do script. Pela definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser, ele conseguiria instalar non-frees.
O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, ambíguo, metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções do vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito de liberdade em matéria de software pautado pela FSF. A aludida liberdade de escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em quaisquer das quatro liberdades de que trata o critério da fundação. Certamente está implícita ao esquema ético, eis que sem escolha não pode haver conduta, apenas automação. De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é apenas entre software livre e software proprietário, nada dizendo a respeito da escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões do mesmo software. Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam possibilidades para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece que o desejo é o único fator de limitação da execução de programas, sem quaisquer considerações por limitações de capacidade, possibilidade, interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto implica que o software não é livre? Aliás, é o software ou o usuário que é livre? Ou, pior, é apenas o programador, sendo o software e os usuários meros autômatos? As liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo, modificação e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe o que é código-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de interesse exclusivo de quem é versado em alguma linguagem de programação? Não seria mais adequado falar em "liberdade de programação" (como em liberdade de expressão), em vez de software livre? Tratada como liberdade, parece ser debate de interesse exclusivo de letrados. Pode-se, porém salientar o interesse social mais amplo afeto à questão utilizando "garantido" ou "comunitário". Comunitário porque contraposto ao proprietário, privado. Garantido por oferecer aos usuários algumas garantias: 0. De uso do programa com quaisquer argumentos e dados, qualquer que seja a finalidade; 1. De acesso público irrestrito e sem condicionamento ao pagamento quaisquer valores aos códigos-fonte do programa e daqueles necessários à sua transformação em instruções em linguagem de máquina; 2. De redistribuição dos programas em quaisquer formatos, com ou sem modificações; 3. De publicação de estudos, análises, comentários, críticas, resenhas, tutoriais, notas, manuais, livros ou afins, em quaisquer meios de comunicação ou formatos de apresentação sensorial, tendo por objeto principal, marginal ou meramente referido o programa. Mais ainda, estas garantias deveriam ser requisito legal para fornecimento de programas ao Estado. Os fornecedores dos programas utilizados por órgãos estatais deveriam oferecer estas garantias a fim de cumprir com o dever de publicidade e transparência dos atos públicos. Mesmo a maldita segurança nacional viria a reboque da causa.

quanto MIMIMI... É SÓ LER A GPL, SEJA LIVRE !

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