Entendo, ... mas discordo, e respondo com as seguintes perguntas:
1. Porque o usuário final desktop é obrigado a aceitar e adotar o
conceito proprietário de software livre da FSF? (sim, por que ela se
apossou deste conceito e dita-o à sociedade).
2. É a FSF proprietária deste conceito?
3. É ela FSF que deve ditar o que devo e o que não devo usar, para ser
acjeito por ela?
4. Consegue ela FSF suprir as necessidades da sociedade com este
conceito?
Segundo ela, nem o Debian é Software Livre; então, na prática, o
conceito dela já está abandonado. Quem está resistindo são os
programadores, que não querem perder o poder da telinha preta, e para
isso precisam do código aberto.
Havendo boa vontade, visão e mente aberta, é possível ajustar os dois
lados. Rever o conceito atual aceitando o "free-proprietário" como
também software-livre voltado para desktop, enfraquece o poder do
programador, mas fortalece o linux.
Se sotware-livre pode ser vendido, por que o software-gratuito não pode
ser considerado também um software-livre?
Seria possível ajustar a licença para algumas realidades, que só
valeriam para o software-proprietário que fosse distribuído
gratuitamente, por exemplo:
a. Se o proprietário morre, quem continua?
Pode-se incluir um parágrafo prevendo que neste caso, torne-se aberto,
sem questionamento por pretensos herdeiros.
b. Tempo de propriedade:
Pode-se estipular um tempo de propriedade, digamos 5 anos, onde após
esta data, tornar-se-ia aberto, mas garantindo "comissões" caso alguém
aproveite o código e venha comercializa-lo.
Lembremos:
"O Linux foi criado para a sociedade, não a sociedade para o Linux"
[luiz marins]
Em 04-11-2010 11:26, Tiago Passos escreveu:
O Linux só terá chance no Desktop se adotar um meio termo.
É como casamento, onde cada lado cede um pouco para que ele sobreviva.
Se esta filosofia adotada pela FSF não for revista, o Linux não
morrerá, mas nunca conquistará o usuário desktop, pois ficará restrito
aos usuários avançados e programadores.
Mesmo o Ubuntu tem algumas restrições a softwares proprietários.
Minha opinião:
o Linux não precisa e nem vai mais engrenar em desktop...
a era do desktop tá acabando (não q vá acabar, mas vai perder muita
importância), e tá chegando a era dos mobile. E nesse aspecto o Linux
tá dominando. Talvez não com a forma ideal, mas é um grande passo.
Eu concordo que deva haver um meio termo. Mas acho que o papel da FSF é
o ideal. É como aquele irmão chato que fica te regulando toda hora, pra
você não ficar fazendo m*rda. Ela e o Stallman puxa a comunidade pra o
caminho ideal
...
Tiago Passos
voxtiago ARROBA gmail PONTO com
http://tiagopassos.com
http://br.linkedin.com/pub/tiago-passos/24/995/aa4
http://twitter.com/blogtiagopassos
http://last.fm/user/tiagopassos
Em 4 de novembro de 2010 09:49, roberval.sena@gmail.com
<roberval.sena@gmail.com>
escreveu:
Salve
galera e Tiago,
Queria agradecer as explicações dos amigos, e o Tiago + GUILHERME ROCHA
+ Milhares, por responder a tudo sem polêmica, também fiz esta
pergunta em outras listas e as responstas foram todas desencontradas, e
eu diria até "preconceituosas".
Então vou desconsiderá-las e, aproveitar somente as desta lista.
Aliás, o Tiago "formatou" tudo e colocou no site dele, o que achei
ótimo e fácil de ler.
informações muito esclarecedoras, arrisco até a dizer que é um grande
material de estudo.
Tiago, se eu pudesse pedir, seria legal atualizar essas páginas de vez
em quando, para refletir sempre a "situação" atual.
Eis a página do Tiago:
http://tiagopassos.com/linux/239/Debian_e_Ubuntu__Caracteristicas_diferencas_e_semelhancas.htm
E o último comentário que fizeram no artigo:
**
"
.....
O Linux só terá chance no Desktop se adotar um meio termo. É como
casamento, onde cada lado cede um pouco para que ele sobreviva.
Se esta filosofia adotada pela FSF não for revista, o Linux não
morrerá, mas nunca conquistará o usuário desktop, pois ficará restrito
aos usuários avançados e programadores.
Mesmo o Ubuntu tem algumas restrições a softwares proprietários.
.......
Enviado por Luiz L. Marins <http://luizmarins.rg3.net>
no dia 22/10/2010
"
Quanto a isso tenho somente o seguinte a acrescentar:
Existem vários materiais que descrevem como países evoluíram
rapidamente depois de uma "liberação total e irrestrita" de todos os
direitos autorais no século passado.
Naquela época, a "coisa" se limitava a poder copiar livros a mão mesmo,
e todos poderem ir nas bibliotecas para ler, sem haver reservas somente
aos nobres.
Ou seja, quando se liberou a propriedade intelectual (de forma TOTAL e
irrestrita), mutia gente "cresceu".
Concluindo:
aqui o foco inicial vai mudar um pouco, mas lá vai:
talvez, só talvez,
esteja se aproximando a hora de se rever os termos do GNU para serem um
pouco mais flexíveis. (por exemplo, trabalhar em conjunto com software
proprietário)
Assim como o pessoal do Software Proprietário, também.
Precisamos crescer, e me parece que precisamos de "liberdade" para que
isso aconteça.
De Minha parte:
simplesmente libero tudo o que tenho sem reservas, se for meu, pode
usar sem nem mesmo me avisar de nada. Pode modificar como você quiser,
e nem precisa informar que sou o autor.
já, por educação e netiqueta, a estória é outra, digo por educação e
cortesia, vou ficar feliz se me citar quando re-distribuir o que criei.
obrigado
[]s Sena
--
To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-REQUEST@lists.debian.org
with a subject of "unsubscribe". Trouble? Contact listmaster@lists.debian.org
Archive: [🔎] 4CD2ABD8.2080802@gmail.com"
target="_blank">http://lists.debian.org/[🔎] 4CD2ABD8.2080802@gmail.com
|