Re: Duvida na utilização de Filesystems
- To: debian-user-portuguese@lists.debian.org
- Subject: Re: Duvida na utilização de Filesystems
- From: "Fabricio \"segfault\" Cannini" <segfault.br@gmail.com>
- Date: Fri, 1 Jul 2005 02:23:36 -0300
- Message-id: <[🔎] daefbfa205063022237cef068d@mail.gmail.com>
- Reply-to: "Fabricio \"segfault\" Cannini" <segfault.br@gmail.com>
- In-reply-to: <42C477CA.8020500@nics.unicamp.br>
- References: <b74e4a67050627065664d8c0af@mail.gmail.com> <42C03EB1.7030500@nics.unicamp.br> <200506280838.10524.chrysopa@gmail.com> <42C15445.8050407@nics.unicamp.br> <1119969884l.10632l.0l@curvina> <42C46FB5.7000108@if.uff.br> <42C477CA.8020500@nics.unicamp.br>
Olá!!
Falando pessoalmente,
minha experiência com o XFS tem sido maravilhosa,
o troço é MUITO BOM mesmo.
Lembro da palestra do Theo Tso no FISL desse ano,
que ele falava sobre as vantagens do ext3 sobre outros FS,
e não mudou a minha opinião.
Segundo ele, a vantagem do ext3 é que os dados && e o journal
são escritos ao mesmo tempo, e por isso tu não necessitas de no-break.
Quando a SGI desenvolveu o XFS, ela dotou suas máquinas de no-breaks,
pra que uma queda de energia não @#%* com o sistema de arquivos.
Ele só se esqueceu de que é "algo" de idiota tu montar um servidor
sem esse tipo de proteção.
IMO, este é o grande "problema" do ext3.
O modo como ele lida com o journal,
que não é tão bom quanto outros FS tipo o XFS, o Reiser, o JFS.
Por isso a sua performance ruim.
(Tem uma longa matéria na Linux Magazine #2, que veio na pasta do FISL,
comparando esses 5 FS (ext2, ext3, reiser, jfs, xfs) ).
Os estudos que eu li apontam pra algo parecido com isso:
1- O Reiser trabalha melhor com muitos arquivos pequenos e/ou
onde há mais leitura que escrita desses arquivos (Servidores de FTP,
por exemplo).
2- O XFS é melhor em situações que tu tens muitos arquivos grandes
e/ou onde há mais escrita que leitura desses arquivos
(Servidores de bd's, de e-mail).
Algumas vantagens do XFS:
1- É um FS de 64 bits;
2- Por causa do nº 1, ele suporta blocksizes de até 64KB (em sistemas 64 bits);
3- Tem sistema de quotas próprio;
4- Tem uma coleçãaaaao de programas administrativos (xfsprogs);
5- A restauração depois de uma queda de energia é fantasticamente rápida;
(Sério, é quase que imperceptível)
-6 tem o maior tamanho máximo dos 5 FS's citados: 1.125 Exabytes.
(1 Exabyte = 2**60, 2 elevado a 60ª potência).
7- Consequentemente, tem o maior tamanho máximo de um único arquivo:
562,5 Petabytes (1 PetaByte = 2**50).
Escolha o que melhor resolver o teu problema.
[ ]'s
On 6/30/05, Marcos V Lazarini <lazarini@nics.unicamp.br> wrote:
> Thadeu Penna wrote:
> > chinabhz@yahoo.com.br wrote:
> >
> >>
> >> Em 28-06-2005 10:44:37, Marcos V Lazarini escreveu:
> >>> Exemplo de coisa que não gosto: depois de x dias ou tantas
> >>> montagens, ele força um fsck ao montar a particao na hora do boot...
> >>
> >> ... e detona seus arquivos importantes, fudendo a máquina toda.
> >> O problema de segfault que reportei outro dia foi isso, algumas libs
> >> do pacote libc6 foram simplesmente jogadas para /lost&found em um
> >> destes fsck que aparecem de tempos em tempos.
> >
> > Ótimo. Tente o XFS para saber o que é viver uma vida de aventuras
> > (experimente com NFS). Reiserfs para mim, nem pensar: não tem suporte a
> > quota, daí não é profissional.
>
> Quem disse que não tem suporte a quotas? Isso é um mito que parece nunca
> terminar...
> http://www.namesys.com/faq.html#quota
> http://packages.debian.org/stable/admin/quota
> http://www.tldp.org/HOWTO/Quota.html
>
> > XFS parece só estabilizar com o 2.6.11 (veja o número de bugs reports no
> > Debian).
> >
> > Note que se deu segfault é porque algo deu errado, inclusive no
> > hardware. Daí a culpar o filesystems é outra história.
>
> E se o fsck truncou o arquivo? Isso não conta?
>
>
--
KDE:
'cause there's no "G" in DESKTOP.
KDE:
pq não tem "G" em DESKTOP.
Reply to: