On Thu, Dec 28, 2000 at 11:04:12AM -0200, Thiago Manoel Raffa Volpi Ramos wrote: > Me esclareçam uma dúvida: se adotado o apt-get para os rpms, como fez a > conectiva, quais as diferenças persistem entre os pacotes debian e os rpms? Existem várias comparações na Internet, mas o caso que focas do novo sistema da Conectica é interessante. Até agora para provar a superioridade dos deb bastava referir o apt-get install; para quem usa Debian usar um RedHat com igual acesso á rede (de preferência bom) torna-se um pouco frustrante, tem que se procurar todos os pacotes e dependências, mandá-los vir, instala-los e esperar que tudo corra bem. Ora com a utilização do sistema apt para rpm este argumento já não funciona. Quanto a mim podemos agora falar no que na verdade torna os debs superiores: o próprio formato utilizado, e acima de tudo o cuidado extremo na definição da forma como os pacotes devem ser construidos e se devem comportar ao serem instalados, configurados e removidos. Construir um RPM é muito mais fácil do que um deb, mas também muito mais capaz de criar problemas muito desagradáveis. Os deb têm que seguir regras estritas de funcionamento que cobrem inúmeros pontos, o que leva a que contenham mais arquivos de configuração e que estes sejam mais cimplexos. Eu pessoalmente tive experiências desagradaveis ao instalar varios rpm: nao ficam onde deviam, sobrepoem arquivos sem aviso, ficam mal configurados e nao dizem nada, etc. Isto deve-se ao facto de que enquanto no Debian cada pacote tem um mantenedor oficial que responde por ele e que o segue e controi os RPM muitas vezes sao feitos por terceiras pessoas e incorporados na distribuição sem grande teste. Nem sempre e assim, mas e assim em varios casos. Por isso e que sou terminantemente contra qualquer tentativa de uniformização de 'formato binário' para GNU/Linux por via de RPM. É a vitória do marketing sobre a excelência técnica. Não vai resolver nenhum problema porque já hoje em dia vários RPM's são *incompativeis* entre SuSE, Mandrake, RedHat, etc. Pessoalmente se tal vier a acontecer no GNU/Linux eu vou lutar para que não aconteça no GNU/Hurd. Neste caso não há razão para adoptar medidas em nome de uma 'normalização' que não lhe diz respeito. Pessoalmente continua a achar que a solução ideal seria algo entre o apt e o sistema de ports dos *BSD, mas isso e outro assunto. cumprimentos, fsm -- Frederico S. Muñoz GNU http://www.gnu.org fsmunoz@sdf.lonestar.org Debian http://www.debian.org http://sdf.lonestar.org - SDF Public Access Unix Systems
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