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RE: Reflexão: Geração Ubuntu e o movimento Software Livre no Brasil



como sempre o pinguim e o quadradinho colorido brigando e só o capetinha trabalhando


Date: Tue, 11 Feb 2014 21:09:02 -0200
From: thiago.zoroastro@bol.com.br
To: helio@loureiro.eng.br
CC: debian-user-portuguese@lists.debian.org
Subject: Reflexão: Geração Ubuntu e o movimento Software Livre no Brasil

Parece que existe uma conspiração pela influência de tudo o que o software proprietário estadunidense tem de ser aplicado sem questionamento, e sempre foi assim na história dos computadores pessoais.
 
Vejo as plataformas proprietárias que utilizam-se de compartilhamento como uma forma do capitalismo ruim apropriar-se do que antes eles chamavam de "socialismo digital" e os próprios hackers (como Eric Reymond) rejeitaram esse rótulo, e hoje existe o "Facebook com o tal do compartilhamento". haha
 
Procure socialismo nesse quadro e veja se encontra:
 
O capitalismo ruim parasitou a característica mais útil que surgiu nas plataformas livres. Eles simplesmente apropriaram-se do compartilhamento.
 
Se existisse um capitalismo bom seria o de solidariedade e baseado em campanhas de doações espontâneas como fazem no Criança Esperança Teleton que sabemos que eles fazem para abonar impostos. Esse espírito de solidariedade e caridade do capitalismo que aproximou-os da Igreja Católica que sempre foi contra riqueza e lucros, porque a Igreja Protestante que não é contra o lucro e deixou a Inglaterra e os Estados Unidos serem as maiores "potências" a partir do século XIX.
Esse espírito de solidariedade que o capitalismo lhe começou a faltar depois dos hábitos de acumular dinheiro tornarem-se bastante comuns. E estou falando disso porque é o famoso crowdfunding, isto é importante fazer: campanhas de doações e libertar os usuários de computador com software livre.
 
Fazer circular dinheiro e mesmo assim tocar hábitos de comunidade, que são muito importantes para inclusive libertar o desenvolvimento de novas coisas que tenham futuro de muita utilização por parte dos usuários comuns. SIm, precisaremos popularizar o GNU/Linux/Debian e eles poderão perceber que o 'capitalismo manipulador' capturou o espírito de compartilhamento e controlou o rumo da história.
 
Os eventos de hoje tem correspondências com a influência tecnológica e político-econômica que os EUA sempre exerceram no mundo. E isto será democratizado.
 
 
Thiago Zoroastro
 
http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro




De: alguem@internet100.org
Enviada: Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2014 20:36
Para: debian-user-portuguese@lists.debian.org
Assunto: Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a arquitetura em si do que chamam
de "núvem" é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre pois usam o firefox pra
acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype e dropbox instalados
no computador, celular, tablet, etc.

Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando pra liberdade,
praticamente todos os eventos de software livre tem perfis "oficiais" em sistemas proprietários
e divulgam isso e colocam _javascript_s proprietários em suas páginas.

Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque replicava automaticamente as
mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o identi.ca tirou tal funcionalidade.




Thiago Zoroastro escreveu:
> Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr:
> http://diasporabr.com.br/
> Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o "estilo Facebook" de
> usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do "mesmo modo de ser
> facebookiano".
>
> O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que existem inumeráveis
> redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por conta da incoerência de
> pensamento, falhas ideológicas e confusão mental.
>
>
> Abraços
>
>
> Thiago Zoroastro
>
> http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro
>
>
> ------------------------------------------------------------------------------------------------
>
> *De:* ederjordan@yahoo.com.br
> *Enviada:* Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56
> *Para:* debian-user-portuguese@lists.debian.org
> *Assunto:* [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software
> Livre no Brasil
>
> Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil
>
> Autor: Anahuac
> Data: 09/02/2014
>
> Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
> alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
> Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
> mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
> continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
> nada mais.
>
> Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
> visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
> forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
> Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
> desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
> entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
> pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.
>
> Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
> corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
> corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
> radicais livres!
>
> O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
> geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
> “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
> tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
> sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
> branco chamado liberdade.
>
> Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
> tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
> mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
> além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.
>
> Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
> encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
> desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
> nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
> de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
> últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
> cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
> távola, não precisa sequer existir.
>
> O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
> pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
> complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
> esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
> ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
> absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
> Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.
>
> Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
> nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
> haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
> democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
> opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
> complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.
>
> As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
> de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
> abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
> Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
> assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
> designers ou dba’s. Somos os “linuxers”.
>
> Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
> colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
> encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a
> forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.
>
> Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,
> mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós
> íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos
> à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando
> Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!
>
> Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335
>
>
>
> No mais, desejo-lhes uma excelente semana!
>
> Atenciosamente,
>
> --
> Éder S. G. (Jordan)
> E-mail: ederjordan@yahoo.com.br - edersg@vm.uff.br
>
>
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