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Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil



a tempos tenho visto isto e me desculpem, mas facilita até eu ando contribuindo pra esta queda do "movimento software livre"

um dos principais motivos começou lá a anos atrás quando demorava dias pra deixar meu computador funcionando redondo com conectiva/ slack/ debian e algumas horas com os debian likes amigaveis como o ubuntu... hoje o debian tá muito mais fácil, melhor e eu tenho pouco mais conhecimento, mas ñ tenho o tempo que outrora tinha, então por comodismo e tempo, estou no mint a anos, assim como pelo mesmo motivo em gmail/ google/ facebook/ dropbox

e isto tenho falado em palestras, eventos e afins... estou dando de graça minhas informações, minha privacidade, pra terceiros venderem? penso q de graça não, pois troco pelo comodismo, pela zona de conforto, pela facilidade de contato com outras pessoas.

quem tem tempo, potencialidade e inconformismo para sair da zona de conforto eu dou total apoio, seja feliz e até pago umas cervejas pois hoje posso, pois deixei de colocar tanto tempo em algo que ñ estava me dando retorno financeiro pra algo que me dê.

ñ trabalho diretamente com software proprietários nem na docência e nem na pesquisa, mas sei q minha condição é uma enorme felicidade perto de quem está no mercado na linha técnica, e ai estes nunca podem falar de windows, afinal ele já garantiu muitas formatações que pagaram as suas cervejas ao mínimo.

e aí assim, sem vender nada, tenho muitos alunos usando linux mas ñ pq forcei ou pedi, mas pq viram eu usando, e acho que é pela questão do modelo que se deve atrair.

o movimento software livre, na tendência free software e a ideologia richard stallman ao meu ver tá perdendo gente pelo próprio richard stallman, tá difícil ñ chegar em algum lugar e ñ ver alguém fazendo uma piada sobre ele, mesmo quando se defende o passado do cara, o presente acaba com as argumentações, e nestes mesmos lugares, difícil alguém ñ elogiar o maddog.

e ai, tu quer pegar o modelo que afasta pessoas e vira piada mas ñ usa nada proprietário, onde quem de fora da comunidade vê o cara sendo deixado de lado e por isso ñ quer saber dele ou do que representa, ou pegar a o modelo do maddog que tira foto com todos e faz com que as pessoas queiram saber o porque desta popularidade?

primeiro temos que atrair, antes tínhamos uma ideologia software livre melhor que os produtos softwares livres, e isto ñ trouxe tanta gente e tantos patrocinadores, pois se precisa dinheiro pra fazer as coisas querendo ou não, hoje, temos melhores produtos softwares livres e isto está atraindo gente, então, que venham, assim como hoje a cultura é ñ se preocupar com o proprietário pq é a maioria, um dia o livre será a maioria e aí se preocuparão quando for proprietário.

abçs


Em 11 de fevereiro de 2014 20:36, Usuário <alguem@internet100.org> escreveu:
Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a arquitetura em si do que chamam
de "núvem" é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre pois usam o firefox pra
acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype e dropbox instalados
no computador, celular, tablet, etc.

Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando pra liberdade,
praticamente todos os eventos de software livre tem perfis "oficiais" em sistemas proprietários
e divulgam isso e colocam _javascript_s proprietários em suas páginas.

Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque replicava automaticamente as
mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o identi.ca tirou tal funcionalidade.




Thiago Zoroastro escreveu:
> Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr:
> http://diasporabr.com.br/
>  Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o "estilo Facebook" de
> usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do "mesmo modo de ser
> facebookiano".
>
> O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que existem inumeráveis
> redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por conta da incoerência de
> pensamento, falhas ideológicas e confusão mental.
>
>
> Abraços
>
>
> Thiago Zoroastro
>
> http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro
>
>
> ------------------------------------------------------------------------------------------------
>
> *De:* ederjordan@yahoo.com.br
> *Enviada:* Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56
> *Para:* debian-user-portuguese@lists.debian.org
> *Assunto:* [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software
> Livre no Brasil
>
> Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil
>
> Autor: Anahuac
> Data: 09/02/2014
>
> Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
> alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
> Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
> mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
> continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
> nada mais.
>
> Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
> visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
> forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
> Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
> desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
> entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
> pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.
>
> Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
> corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
> corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
> radicais livres!
>
> O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
> geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
> “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
> tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
> sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
> branco chamado liberdade.
>
> Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
> tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
> mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
> além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.
>
> Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
> encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
> desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
> nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
> de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
> últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
> cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
> távola, não precisa sequer existir.
>
> O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
> pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
> complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
> esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
> ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
> absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
> Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.
>
> Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
> nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
> haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
> democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
> opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
> complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.
>
> As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
> de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
> abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
> Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
> assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
> designers ou dba’s. Somos os “linuxers”.
>
> Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
> colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
> encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a
> forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.
>
> Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,
> mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós
> íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos
> à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando
> Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!
>
> Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335
>
>
>
> No mais, desejo-lhes uma excelente semana!
>
> Atenciosamente,
>
> --
> Éder S. G. (Jordan)
> E-mail: ederjordan@yahoo.com.br - edersg@vm.uff.br
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Luiz Henrique Rauber Rodrigues
Professor - Pesquisador - Consultor
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