O que acontece no ambiente corporativo é que as multas por não qualidade são muito maiores que o preço de qualquer software, seja ele livre ou proprietário.
Então as empresas buscam uma mitigação desse risco com empresas em que elas confiam e tenham SLA, ainda mais de softwares terceiros a sua atividade, mas que são fundamentais pra seu funcionamento, como SAP.
Como a maioria dos softwares corporativos, como oracle, são homologados pra redhat e suse, algumas empresas buscam um meio termo com suas versões não-corporativas, pois essas são compatíveis com as homologadas e se pode abrir ticket de suporte em caso de problemas.
Em debian, é possível onde ubuntu foi homologado.
Mas não é em nenhum momento por debian ser pior ou centos/redhat ser melhor. É apenas questão de ter uma empresa por trás.
Abs,
Helio Loureiro
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Em 27/07/2013 17:19, "Sandro" <bmsandro@gmail.com> escreveu:
>
> Eu li um vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=6ZccOojRqWo) explicativo sobre alta disponibilidade pelo renomado Marcos Pitanga, autor de Construindo Super Computadores com Linux. Neste vídeo ele diz que não é viável utilizar Debian com alta disponibilidade, e que utiliza CentOS pelo fato da maioria dos aplicativos proprietários são homologados para este sistema. Gostaria de saber a opinião de vocês.
> Desde Ja agradeço.Depende muito de qual serviço.
O que ele falou está certo se tu precisa, por exemplo, de um banco de dados oracle, ou algo da sap, ou qualquer coisa do gênero. Caso contrário, o Debian é tão ou mais capaz que o centos de prover um serviço estável, confiável, etc.
Não ser "Enterprise" não necessariamente é algo ruim . ;-)E outra coisa, esse livro do Pitanga é sobre clusters para simulação, computação científica, etc. Algo completamente diferente de, por exemplo, um sgbd distribuído entre várias máquinas.