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Re: Primeiro Contato



 --- RUBENS SOUZA <rubensjose@brturbo.com> escreveu: >
Caros colegas da lista,
> 
...
> Como todos sabem a política do Governo atual é de
> adotar a implantação de software livre.

http://www.noticiaslinux.com.br/nl1082125212.html

> Assim, a empresa que trabalho a 16 anos (CAIXA
> ECONÔMICA FEDERAL), também estará envolvida nesta
> empreitada.

Já ouvi falar que a CEF é o maior case da microsoft na
américa latina. procede?

> Desta forma, a partir desta data serei mais um
> usuário que estarei encaminhado "INÚMERAS" dúvidas a
> vocês e sem dúvida estarei também ajudando no que
> for preciso.

Você vai ver que rapidamente você vai começar a
contribuir.

> Minha experiência com LINUX é bem básica, não sei
> muita coisa. Apenas instalei várias distribuições na
> minha própria casa para conhecer e já ir se
> familiarizando com esta nova plataforma.

Não seja tão centrado em linux. uma boa estratégia é
usar programas que rodam identicos tanto em linux como
em windows.

E por falar nisso, tem algo mais além de windows para
você se preocupar? mac, unix...?

> Nossa missão é bastante audaciosa. Temos mais de
> 100.000 máquinas na rede envolvendo o mais variados
> sistemas operacional da plataforma Microsoft e
> pretendemos migrar para software livre o máximo
> possível, de preferência 100%. Temos 16 domínios a
> nível Nacional, diversos DCs, vários servidores Web,
> DNS, WINS, englobando rede de escritório e rede
> bancária.

Dá dor de cabeça só de pensar...

> A minha missão particularmente é coordenar a
> implantação de "estação de escritório". Aquela
> máquina onde o usuário hoje faz seus documentos pelo
> Word, suas Planilhas pelo Excel, seus bancos de
> dados pelo Access e também possuem sistemas próprios
> internos onde estes teremos que estudar uma maneira
> de converter para plataforma LINUX.

Todo mundo fala do OpenOffice, mas é bom você ver os
pacotes office do gnome e do kde também.

Mas eu sugiro que você não faça como fizeram em uma
grande empresa que conheço.

Foi assim: Veio de cima a ordem para que quem não
precisasse de ms-Office deveria desinstalar e instalar
o OpenOffice. Primeiro, um monte de usuários
inventaram necessidades de ms-office. depois, quem
ficou so com OpenOffice teve que enfrentar a conversão
de documentos ms-office (.doc , .xls , etc) para
OpenOffice. Esta conversão é muito boa, mas não é de
forma alguma perfeita. E provavelmente nunca vai ser,
pois a MS está sempre lançando novas versões do pacote
Office e embolando cada vez mais o formato dos
arquivos.

Eu acho que duas diretrizes devem ser seguidas para
uma migração bem sucedida:
1- nunca desinstalar um ms-office
2- oficializar o formato openoffice como o padrão da
empresa (ou do orgão onde se está querendo migrar)

quanto à 1:
é muito agressivo para o usuário tirar dele um
programa que está funcionando por outro que não
funciona tão bem. O usuário não quer saber que a MS
não publica a especificação dos formatos dos seus
arquivos. O usuário mede a qualidade do editor pela
perfeição com que ele abre os documentos .doc . Não
adienta argumentar com o usuário que o word nem sequer
tenta abrir um .sxw . O que eu acho que deve ser feito
é deixar o office na máquina do usuário e esperar que
ele fique velho, até o usuário pedir para tirar aquela
velha suite de escritório que está juntando poeira e
ocupando espaço a anos no seu disco. O que nos leva ao
item 2.

quanto ao 2:
Se a comunicação ocorrer em .sxw ao invés de .doc , o
usuário vai ter que pelo menos ter o openoffice
instalado. Isto é muito fácil, pois a instalação é
gratuita. quando chegar um arquivo .sxw , o usuário
teimoso vai abrir no openoffice, salvar como .doc ,
fechar o openoffice e abrir o arquivo convertido no
word. vai trabalhar com o .doc no word como sempre
fez. Depois vai salvar, fechar o word, abrir o
openoffice, e reconverter. estas conversões sempre dão
uns probleminhas, mas para o usuário que está usando
openoffice tudo vai estar na paz. Aos poucos, vai se
criar na empresa uma base de conhecimento em
openoffice, que, claro, a equipe de informática pode
acelerar com cursos.

Banco de dados:
Se for usar o mysql, estude bem as restrições dele.

Aplicações nativas windows:
Eu considero este o maior pepino. Mas não tenho muito
a  acrescentar pois não entendo muito destes
emuladores.


Eu trabalho na área de desenvolvimento de sistemas
aqui na CHESF. Aqui estamos começando a usar software
livre, mas no desktop é tudo no windows. Temos um
servidor com CVS (controle de versões) e Bugzilla
(gerencia de mudanças) em debian stable. Usamos o gimp
(desenho não-vetorial), wincvs (cliente cvs) e
openoffice. Mas tudo em pequena escala. temos
dificuldade em achar um substituto para o dreamweaver.
E estamos testando (ou temos interesse em) um monte de
outras coisas, como eclipse, zope, sodipodi, mozilla,
junit, planner. Outras áreas usam outros SL. Mas eu
estou mais por dentro da área de desenvolvimento.

Aqui no Recife tem um grupo com representantes de
empresas públicas e universidades para estudar
soluções de SL. Se a CEF tem alguem no Recife
interessado em SL, me escreva que eu faço a ponte. O
grupo é dividido em interesses. Tem um de
desenvolvimento, um de redes e segurança, um de
sistemas operacionais, um de ferramentas de
colaboração e comunicação (se não me engano), ...
acho que só... 


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