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[OT] No começo havia a Microsoft. Então ela explodiu... (Longo)



  No começo havia a Microsoft. Então ela explodiu...
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Por Charlie Demerjian

http://www.theinquirer.net/?article=13350

Traduzido por: Fernanda Weiden, Marlon Dutra

Algumas vezes, acontece uma grande mudança na indústria. Essas
mudanças geralmente não são notadas até que passe um bom tempo
do acontecido, olhando para trás e falando: Olha, as coisas estão
diferentes do que foram.

Nós estamos passando nesse momento pela maior de todas as mudanças
da indústria de TI, e se você souber onde olhar, poderá vê-la
enquanto acontece.  Esta mudança toda gira em torno da Microsoft
e o código aberto.

Até pouco tempo atrás, a Microsoft dominava o mercado de computadores
pessoais, do topo à base dessa cadeia alimentar. A parte inferior
da base foi ocupada pela Palm, e a parte superior do topo pela Sun,
IBM e outros. E o vasto meio era a Microsoft e somente a Microsoft.

Todos que desafiaram este monopólio foram comprados, trapaceados,
ou esmagados por truques sujos da competição cruel, ou em raros
casos, por um produto melhor. A lista de fracassados consumiria
mais colunas do que uma pessoa seria capaz de ler em um ano.

Netscape, Stac, Worldperfect, Novell, e outros dentre as baixas
mais notáveis.  Aqueles que tecnicamente sobreviveram são fantasmas
do que foram.

Foi só a imprensa divulgar a inabilidade de qualquer pessoa para
desafiar demônio de Redmond, que ele está perdendo o controle. Como
qualquer companhia a beira de uma gigantesca perda de mercado, a
Microsoft está agindo conforme o esperado, fingindo que nada está
acontecendo, e colocando um sorriso no rosto quando questionada sobre
seus prospectos. Por dentro, a Microsoft está temendo o inferno.

Uma das mais ricas companhias do planeta, administrada por uma das
pessoas mais ricas do planeta com medo? O que isso pode significar?

Morta, enforcada e esquartejada
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Para se ter uma idéia, a Microsoft tem procurado agir cada vez melhor.
Sempre que os analistas financeiros estabelecem um ganho trimestral, a
Microsoft coloca alguns centavos a mais por ação debaixo do seu chapéu
e bate estes ganhos. O bando de cachorros e vermes que são conhecidos
como Wall Street ficam boqueabertos, e aplaudem sem entusiasmo. E isso
sempre acontece, incluindo as surpresas dos analistas.

O modo como eles fazem isso não é segredo pra ninguém. Nos seus
dois maiores produtos, sua margem de lucro é de mais de oitenta
porcento. O restante dos produtos, que vão desde os computadores de
mão ao portal MSN e o Xbox dão grandes prejuízos. Suas finanças são
tão obscuras e mal apresentadas, que eles podem repassar dinheiro
de um lado para outro na companhia sem que ninguém perceba. Eles
podem ganhar tanto dinheiro em um trimestre?  Aplicando dinheiro em
investimentos fechados, ou aceitando algumas perdas. Não mostrando
os números? Levantando fundos a partir de alguns bens e assim
fazendo lucro.

Sobretudo, eles conseguiram mostrar uma curva suave em seus ganhos,
e se superar a cada relatório trimestral. Um monopólio e um custo
quase zero para fazer o seu produto físico (reprodução de mídias)
além de pesquisa e desenvolvimento tem suas vantagens.

As corporações clamam pelo Linux
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Há mais ou menos um ano atrás, as coisas começaram a mudar. Os clamores de
que o Linux iria derrubar a Microsoft continuam, mas a resposta a esses
clamores mudaram. Executivos começaram a dizer "Fale-me sobre isso". Em
tempos de vacas magras, grátis é muito mais barato que centenas de
dólares, e infinitamente mais atraente. O Linux começou a ganhar espaço
com consumidores que poderiam pagar por ele, usando-o para um trabalho
real no mundo real.

Até então, a Microsoft vinha simplesmente ignorando a ameaça tuxista.
Então eles começaram a reagir com terrorismo, memorandos Halloween,
muitos relatórios e estudos pagos e mal elaborados. De alguma
maneira, as pessoas não engoliram a estória de que US$ 1.000 seriam
mais baratos do que grátis.  Então a Microsoft teve que mudar sua
tática. Já que ela não pôde comprar a companhia que produzia o Linux,
já que a GPL proteje da velha tática usada pela Microsoft para derrubar
a concorrência, e o ódio das pessoas por ela vinha crescendo por todas
as dores que eles vinham causando durante todos estes anos, a empresa
se viu em uma sinuca de bico. Como você pode competir quando todos os
seus truques sujos são ou inaplicáveis ou falhos, e quando montanhas de
dinheiro não podem ser usadas para tomar o lugar da concorrência? Simples,
você compete por seus méritos.

Quando na história, além de nos últimos seis meses, a Microsoft
baixou preços ou deu algo que não fosse seus triviais descontos em
qualquer coisa? Sim, certo, nunca! Frente à perda do mercado de home
office para o OpenOffice/StarOffice, o mercado de servidores para
o Linux, de bancos de dados para o MySQL, e o de desktops também
para o Linux em um futuro não muito distante, o que eles poderiam
fazer? Eles planejaram cortes nos preços de seus produtos mais
significativos e em segmentos-chave.

O primeiros desses cortes visou a MySQL, com a Developer Edition do
SQL Server, cortando em torno de 80 porcento. Então eles começaram a
investir pesado para prevenir que grandes empresas dessem ao Linux
uma porta de entrada.

Eles apareceram com uma versão educacional para o Office. Dica para os
leitores, se você não quiser pagar US$ 500 pelo Office, com a nova versão,
você não precisa provar que é um estudante ou professor para ganhar
um desconto, como era feito na versão anterior. Bem, nenhuma dessas
táticas está funcionando como esperado, e uma das razões para isso é o
falho sistema de ativação de produto como forma de ganhar dinheiro. Sem
começar com o velho debate sobre o custo de software pirata, é difícil
de argumentar contra o fato de que até mesmo com os números que eles
publicam sobre a pirataria, a Microsoft continua deixando claro seus
bilhões de dólares por trimestre, ou mais. Se não fosse pela pirataria,
os filhos de Gates (os 1.0 e 2.0 da vida) poderiam ser enviadas para uma
boa escola. Chore por eles. Em sua inteligência, a Microsoft decidiu
espremer um pouquinho seus usuários, e para seu pavor, eles começaram
a perceber que as pessoas estavam mais dispostas a aceitar a pequena
diferença nas funcionalidades do OpenOffice do que pagar US$ 500 pelo
MS Office. Quem adivinharia isso? Foi um tiro no pé.

A próxima estratégia campeã foi fechar o cerco e trancar as
pessoas. Se você prevenir outros programas de trabalhar com o seu
software, e fazer o seu trabalho suficientemente barato, as pessoas
vão se acorrentar nisso, certo?  Bem, em certo ponto, no mínimo
até você ser odiado, ou as pessoas terem uma alternativa.

Com a licença 6.0, a nova "alugue de acordo com seu uso, mas faça isso
com nosso concentimento" foi a gota d'água. Quando eles propuseram
este esquema, as pessoas deram gargalhadas. Quando a Microsoft
disse faça isso ou pague o preço de varejo, as pessoas piscaram, e alguns
choraram e lamentaram o monopólio. Foi então que as pessoas começaram
a levar o Linux a sério.

Migrações, migrações
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Quando a Microsoft anunciou a data limite para o licenciamento 6.0, as
pessoas se recusaram. A adoção foi menor que 100% como eles previam, eles
piscaram e extenderam a dara limite, que acabou não sendo extendida. As
pessoas continuaram se negando a aderir ao plano, então a Microsoft
mexeu os pauzinhos e...hmm...piscou de novo. Uma vez que as pessoas não
enxergaram os benefícios que justificassem 100% de aumento nos preços, e a
Microsoft estava parecendo cada vez mais fraca com cada atraso, ela parou
de atrasar.  Qualquer pessoa em sã consciência veria que eles iriam perder
um terço de seus consumidores e com o tempo seria um desastre absoluto.

A Microsoft percebeu isso como um sinal de que as pessoas não entenderam
verdadeiramente a generosidade vinda de Redmond, então ela adoçou o
pote de migalhas para os relutantes. Isso incluiu treinamentos e outras
coisas, mas não queda de preços. Esta seria a via sacra que nunca seria
completada.  Por pouco, as pessoas continuaram não voltando, e os grandes
clientes começaram a abandonar o barco. O que fazer? O que fazer?

A resposta foi encarar as migrações com descontos pesados. O negócio é
fazer qualquer coisa para atingir os objetivos. Quando a Microsoft diz
qualquer coisa, certamente algumas dessas coisas nós jamais imaginaríamos.

A coisa mais estranha é que nem mesmo isso funcionou. As pessoas
calcularam.  Com o software fechado e caro em uma mão, e o mais
barato e integrável na outra mão, eles começaram a optar pela via mais
barata. Imagine isto, as migrações das grandes empresas cada vez mais
frequentes, e Redmond estava quase sem cartas na manga.

Algumas migrações foram evitadas, como a do governo da Tailândia, que
paga US$ 36 por um Office e o Windows XP vem com 95% de desconto em
relação à tabela.  É possível que outras negociações desse tipo tenham
acontecido sem que nós ficássemos sabendo. Para cada vitória desse tipo
pela Microsoft, o Linux teve duas ou três. Senão quatro ou cinco. Isso
não é nem contestável.  Migrações de alto nível, como cidades, governos,
e, a IBM, estão simplesmente no topo no iceberg, e quase todo mundo está
observando os pioneiros para ve se o caminho que eles estão seguindo
tem futuro.

Se estas poucas pioneiras tiverem êxito, espere o portão se abrir e todo
mundo ir atrás. As falhas de segurança no design, que fazem o software
da Microsoft insegura, estão somente somando para a miséria. Cada dia
que uma companhia vai abaixo por culpa de um worm ou vírus, ela começa
a reavaliar o software da Microsoft. Quando forem renovar os contratos,
a lembrança de noites inteiras em claro tende a pesar muito nas mentes
de muitos executivos.

Os números do último balanço trimestral mostraram algo inédito os
desgostosos números da Microsoft. Eles culparam grandes corporações
que estavam vulneráveis ao worm Blaster. Mas se você parar pra pensar,
a maioria das empresas estão no licenciamento 6.0 ou outro contrato de
longa data, então o faturamento vindo deles estava garantido. Pessoas que
vão comprar software da Microsoft estarão sujeitas a isso. Quem pulou
fora, pulou. Uma grande empresa não vai adiar uma compra de software
em função de uma falha de segurança, eles terão suas licenças perdidas
ou eles comprarão o software como planejado e sentarão em cima dele,
se necessário. Alguma coisa não cheira bem com essa explicação.

Se a Microsoft não puder aparecer com outra surpresa, algo está muito
errado.  Agora é a hora deles irem pra rua, ou a ilusão vai acabar,
e isso tem um efeito negativo no preço das suas ações. Se a Microsoft
não cumpriu as metas desse trimestre, ela mostra ou que não foi capaz,
ou decidiu consciente por não cumprir.

A festa está acabando
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Se a Microsoft não puder bater os números, isso mostra que a festa está
acabando, os clientes-chave estão pegando pesado, e a Microsoft está
se rendendo. Sem os bilhões de dólares para perder em produtos como
Xbox e MSN, eles podem sobreviver? Se eles não puderem, isso tornaria
a Microsoft uma empresa financeiramente saudável, mas ela continuaria
sendo a Microsoft?  Ela seria capaz de oferecer uma solução completa
ponta-a-ponta sendo ela incapaz de controlar a internet? Seria ela capaz
de brigar pelo mercado de telefonia sem poder correr o risco de sair com
um prejuízo na casa dos nove dígitos?  Quanto tempo demorará para que o
negócio do set up boxes (Xbox e outros produtos) começarem a dar dinheiro?

A parte mais complicada da história começaria caso a Microsoft resolvesse
explicar o que realmente está acontecendo. Quando falamos em números,
a Wall Street é o parquinho de diversões da Microsoft. As ações são
absurdamente supervalorizadas e, em compensação, o mercado espera algumas
coisa em troca.  Quando estas coisas param de acontecer, as ações se
desvalorizam muito.  E, quando isso acontece, os acionistas e todo
o resto do mundo começam a perguntar todas aquelas sórdidas questões
que os executivos não querem responder. Se o preço das ações implode,
aquelas stock options (compra de ações pelos funcionários, por um preço
abaixo do mercado) que a Microsoft
famosa por oferecer aos funcionários como um incentivo, se tornam muito
mais caras e menos atrativas e a moral rola escada abaixo. Resumindo:
as coisas ficam bem feias.

Para a Microsoft, mudar ativamente a companhia nesse sentido indicaria
nada mais nada menos do que uma mudança na maré, o que causaria muito
sofrimento.  Eu não vejo ninguém fazer algo deste tipo propositadamente
a menos que não haja outra saída. Uma maneira muito mais inteligente
seria mudar o curso lentamente em alguns anos e mudar a companhia
lentamente. Desta maneira, você pode ir preparando os analistas tolos,
e escapar relativamente intacto.

Se eu tivesse que supor, eu diria que a competição está começando a forçar
a Microsoft a uma guerra de preços, e qualquer besta sabe que uma guerra
de preços contra algo gratuito não é uma boa. Não acreditam em mim? Vá
perguntar à Netscape. Um dia é do caçador, outro da caça. Mas as guerras
de preço são destrutivas, e afundarão a Microsoft mais rapidamente
do que você demora dizer "US$50 bilhões no banco". A Microsoft pode
ter recursos para cortar preços, mas uma hora esses descontos de US$10
milhões começarão a pesar no bolso. E isso passará a não funcionar quando
todos conhecerem a simples verdade sobre o Linux.

A verdade é que se você está negociando com a Microsoft e sacar uma
caixa da Suse ou RedHat, os preços cairão 25 porcento abaixo do melhor
acordo que você poderia negociar. Saque um ROI (return of investiment,
estudo de retorno de envestimento) e o preço cai em mais 25 porcento
milagrosamente. Quer mais?  Diga para a Microsoft que a fase piloto dos
experimentos foram expetaculares, e que o Java Desktop da Sun parece
espetacular no Gnome adaptado para a sua empresa, e os custos de
treinamento foram quase zero.

Hoje em dia, não é difícil passar a perna na Microsoft, conseguindo
descontos cada vez maiores. Ser um representante da Microsoft deve ser
um trabalho difícil. Independente disso, as pessoas continuam abandonando
o barco.

Computação confiável
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O problema é que, pesquisas questionáveis a parte, a Microsoft
simplesmente não é confiável. E essa idéia está se espalhando entre
os executivos.  Microsoft tem o hábito de prometer coisas para os
usuários, mas não entregar.

A segurança é um bom exemplo. Há alguns anos atrás, a Microsoft
prometeu parar de codar o XP para fazer uma completa auditoria
de segurança e reciclar seus profissionais. E eles disseram:
tudo será melhor depois disso, acreditem em nós. As pessoas
acreditaram. Blaster, Nashia, e uma montanha de gente viram que a
Microsoft não fez nenhum esforço nesse sentido.

Então, porque sair de Redmond atualmente? Ar quente e os vídeos de
dança do Ballmer feitos em Mac's. É engraçado ver um homem-macaco,
mas passar uma noite ouvindo ele aos gritos, perde o encanto. Lembra
do mesmo Ballmer dizendo que a Microsoft não liberaria uma release
do Win2k até que tudo estivesse perfeito? E sobre aquela auditoria
de segurança que seria feita no XP que acabaria com a possibilidade
de qualquer coisa estilo o Blaster de acontecer? Alguém acha que
as massas correrão para as lojas no próximo lançamento? A verdade
é que isso vai acontecer, e a Microsoft sabe disso.

A frase "isso será consertado em seis meses, confie em nós" parece
ter um poder mágico quando vinda da Microsoft. O tempo todo alguém
grande aparece com uma lista de reclamações sobre a Microsoft, ela
anuncia uma iniciativa, aparece com uma maravilhosa apresentação
em Powerpoint, mostra uma dúzia de notícias divulgadas na imprensa,
um discurso gravado do Gates, e mais um monte de coisas brilhantes
para distrair as pessoas.

O fato é que a segurança tem ficado pior desde o lançamento do
Windows 95, a cada ano. Péssima reputação, não acha? O fato é que
também, pela primeira vez, a receita da Microsoft está apertada,
ela tem competição, e a opinião pública a culpa pelos prejuízos
causados pelas falhas de segurança.

De qualquer maneira, a cultura da Microsoft previne mudanças. Eu
estava falando com uma pessoa de alto nível de segurança no último
Intel Developer Forum, e nós conversamos sobre o que a Microsoft
poderia fazer para arrumar a casa. Ele fez as perguntas certas,
e eu dei a ele as respostas certas. E mais, eu disse, jogue tudo
o que você tem fora e comece denovo. Ele não faria isso. Sem mais
nem menos ele se fechou para o eu estava dizendo, a cultura estava
tão impregnada nele que a verdade não conseguia entrar. A Microsoft
não pode corrigir os bugs que conduzem aos problemas de segurança,
porque eles não são bugs, são escolhas do projeto. Quando ameaçada
pelo Java, a Microsoft reagiu com o ActiveX. E disse que ele podia
fazer tudo o que o Java não era capaz porque o Java estava em uma
sandbox e os programas não conseguiam sair dela.

O fato é que esta infraestrutura interna da Microsoft é baseada
fundamentalmente em um arquitetura falha, não em código bugado. Este
arquitetura não pode ser modificada.

Para mudar isso, a Microsoft teria que jogar fora todas as
API's existentes e acabar com a compatibilidade com as versões
anteriores. Se a Microsoft fizer isso, ela tem uma chance de corrigir
o design que atrapalham a arrumação do produto.

Eu duvido. Mesmo o .NET, a nova infraestrutura de segurança, e
construído para ser seguro, deixa você ter acesso à moda antiga. Sim,
você não tinha suposto isso, mas algumas pessoas de certo modo sim,
e os hackers também. A Microsoft e seus clientes são viciados em
compatibilidade retrógrada como um tolo viciado em heroína.

E se a Microsoft mudasse, isso incentivaria você a aderir a
Microsoft? Se você tivesse começando a fazer uma aplicação do zero
nessa novidade, o ambiente seguro da Microsoft, você pagará centenas
ou até milhares de dólares para ir pelo caminho da Microsoft ou US$
0 para ir com o Linux?

Começando do começo
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Recomeçar anularia uma vantagem que a Microsoft tem, que é um código
pronto e uma equipe treinada. Características da migração e reciclagem
estão na maioria dos documentos internos da Microsoft, e se ela tiver
que jogar tudo isso longe, quais são as chances dela?

Às claras ela não fará e não pode fazer, a Microsoft sentará lá, e
assistirá o seu mercado se perder. Isto está acontecendo lentamente no
começo, mas a bola de neve está rolando. Algumas pessoas estão olhando
monte acima e esta grande notícia está correndo solta, e alguns estão
claramente mudando seu rumo.

A grande mudança da indústria está acontecendo, e nós estamos no
ponto crucial. Olhe atentamente para as pessoas, e leia atentamente
todas as notícias. Se você conseguir enxergar o grande quadro atual,
esta é uma mudança que não vai te impressionar quando olhar pra trás.

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