Re: POR-favor eu presciso para hoje!!!!
Que isso?
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Júnio José - icekmkz - Debian User
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#goiabeira (Brasnet)
Inhumas-GO
Esterque wrote:
Do pai, italiano, ele herdou o sangue quente do sul da Calábria e a
paixão pela macarronada - até se aventura ao fogão para cozinhar as
suas. Da mãe, uma artista plástica, conserva a veia artística que
garante seu lugar entre as feras do horário nobre da TV. Da infância,
guarda as lembranças da fazenda do avô, em Ribeirão Preto, onde
passava as férias, e a vida tranqüila em Petrópolis, cidade em que
nasceu e morou até os 18 anos. Longe das metrópoles, pôde brincar
descalço na rua, ter seu carrinho de rolemã e alimentar seu sonho de
brilhar no palco.
Diferente da maioria dos adolescentes que o adoram, Rodrigo nunca
gostou de badalações noturnas. Dorme e acorda cedo, dispensa
fast-food, não fuma nem bebe e gosta de programas light: cineminha,
teatro, visitas aos amigos e, é claro, namorar, porque ninguém é de ferro!
Um marco na vida dele aconteceu na adolescência, quando o garoto que
adorava os Smurfs conheceu o The Doors. Bastou para se apaixonar por
rock. Hoje curte vários estilos musicais, do Clássico ao New Age. A
leitura é outra paixão - adorou O Coiote, de Roberto Freire. Mas na
literatura ele também é eclético, e em sua estante há lugar para
publicações de arte, revistas em quadrinhos, ficção científica e
ecologia, sem falar no papa William Sheakspeare, um autor que o
fascina. Rodrigo não segue rigidamente nenhuma religião, mas admira
Jesus Cristo, Buda e Alan Kardec.
Amante de esportes radicais, principalmente os praticados com
pranchas, adora desbravar novas trilhas com sua bike, em lugares que
não conta pra ninguém. Cuidar da saúde é um prazer especial para este
sex simbol de corpo atlético e carinha de príncipe. Faz meditação
transcedental para manter em Alfa seus 1,90 metro, 81 Kg (sapatos 43 e
manequim idem). Aquele arzinho zen que cativa é resultado desses
freqüentes encontros consigo mesmo. Enquanto cuida do corpo e da
mente, Rodrigo também se dedica à preservação do meio ambiente.
Abraçou a causa ecológica e topa fazer gratuitamente qualquer campanha
para Ongs como o Greenpeace.
Por ser um cobiçado galã, pode parecer um namorador irremediável. Mas
nem tanto! A primeira namorada foi aos 14 anos, no Colégio Aplicação.
Foi um ano e meio de paixão. Depois disso, jura que só namorou pra
valer duas vezes. Romântico, quer casamento e filhos. Inteligente,
pensa nisso só para o futuro.
Leonino de 22 de agosto de 75, adora dar presentes, principalmente
flores. Na hora de receber não escolhe, pois quando pequeno, a avó de
um primo sempre lhe dava meias no aniversário. Ficava chateado com a
pouca criatividade dela, mas com isso aprendeu que qualquer
manifestação de carinho é bem-vinda.
Aos 17 anos, Rodrigo começou a descer a serra de Petrópolis em direção
ao Rio de Janeiro, onde além de praticar o surf, também estudava na
Oficina de Atores da Globo e se preparava para o vestibular. Passou
para Medicina e para Publicidade em três universidades, e escolheu
Publicidade na Pontifícia Universidade Católica (PUC). Quase no final
do curso teve que trancar a matrícula. Motivo: a novela O amor está no
ar, da qual foi protagonista, exigia tanta dedicação, que foi
impossível conciliar a faculdade com o o primeiro grande trabalho na
TV. Mas ele pretende concluir os estudos quando a profissão que
escolheu lhe der uma chance.
Embora Rodrigo Santoro nunca tenha se imaginado ator quando criança, a
intimidade com o palco vem desde a sua infância, quando ele fazia
teatro de fantoches para a família, em festas como a Páscoa e o Natal.
Na adolescência, junto com os colegas do Colégio Aplicação, ele passou
a adaptar filmes da TV para a "Sessão lítero-musical", promovida por
um professor de Português. Entre tantos filmes que adaptou, ele se
recorda do famoso "Férias do Barulho", que marcou época para muitos da
sua geração.
Mas o começo não foi nada fácil. Ao chegar ao Rio de Janeiro, mal
conhecia a cidade e não tinha nenhum amigo por perto. Em Copacabana,
morava de frente para uma favela e, um mês depois, temendo balas
perdidas, preferiu alugar um quarto. Mais tarde, optou por uma
república de estudantes. Logo foi convidado para seu primeiro
trabalho: Pedro, na novela Olho por olho. Aos 19 anos (1994), foi
contratado pela Globo para atuar em Pátria Minha e, finalmente, pôde
alugar seu apartamento. Escolheu o bairro do Leblon para viver.
Deu para conciliar a TV e a faculdade por algum tempo, mas, em 96, com
apenas 21 anos, abandonou os estudos para desempenhar seu primeiro
grande papel: como protagonista de O amor está no ar. No ano seguinte,
fez de graça o curta-metragem Depois do Escuro, do cineasta Dirceu
Lustosa. No filme, premiado em vários festivais, ele encarnou três
personagens por puro amor à arte. Gostou tanto da experiência que
pretende repetir. Roteiros e convites não lhe têm faltado. O que
falta, é tempo.
Mas foi aos 23 anos, depois de atuar em cinco novelas e ser
considerado uma das grandes revelações da televisão brasileira, que
veio o grande desafio: o papel de Frei Malthus, em Hilda Furacão,
quando ele fez par romântico com Ana Paula Arósio. Rodrigo conta que o
papel exigia uma carga emocional tão grande, devido ao sentimento de
culpa sentido pelo religioso, que foi difícil separar o ator do
personagem. Além disso, sua exagerada auto-crítica acabou resultando
em três meses de angústia. Afinal, ele sabia que aquele trabalho seria
decisivo para o futuro de sua carreira. Valeu a pena! Além de ótimas
críticas, respeito como ator e conquista de um espaço, Rodrigo
aumentou sua legião de fãs e logo depois ganhou o papel principal em
Suave Veneno, novela exibida no horário mais valorizado da TV brasileira.
Com a boa experiência que adquiriu na telinha, Rodrigo partiu para o
teatro, na pele do mosqueteiro D'Artagnan, ao lado de Pedro
Vasconcelos, Thierry Figueiras, Marcelo Faria e Luana Piovani. Feliz
por encarnar um ídolo seu de infância, por aprender esgrima e, no
final de tudo, ainda levar a "Milady" para casa , ele se diz
apaixonado pelo teatro.
Fã de Robert de Niro, Al Pacino, Fernanda Montenegro, Maryl Streep e
Juliette Binoche, Rodrigo diz que com Paulo Autran aprendeu a arte da
humildade. Agora, sonha com um bem produzido filme de ação para o
cinema. Papéis que o atraem? Qualquer um que o distancie de sua
realidade: um porteiro, um maluco ou um bandido. Afinal, para ele, o
bom da vida é buscar coisas novas. E a interpretação permite isso.
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